A Contraf-CUT, federações e sindicatos cobraram nesta quinta-feira (28) a instalação de portas de segurança com detectores de metais em todas as agências e postos de atendimento, bem como medidas de combate ao crime da “saidinha de banco”, durante a Mesa Temática de Segurança Bancária com a Fenaban, em São Paulo. Entretanto, os debates não avançaram, frustrando a grande expectativa dos bancários.
O representante da Fenaban alegou que esses temas não têm a ver com relações de trabalho, ignorando os riscos a que estão expostos bancários e vigilantes nas agências e postos. Além disso, os bancos não querem mais discutir esses assuntos, o que mostra descaso com a segurança dos trabalhadores.
Nova reunião ficou pré-agendada para o final de julho, quando a Fenaban deverá apresentar a estatística de assaltos a bancos do primeiro semestre deste ano. A Contraf-CUT pautou também o problema dos sequestros de bancários em todo País.
Portas de segurança – Para a Fenaban, a porta de segurança pode ser ou não um item do plano de segurança de cada estabelecimento bancário. Os dirigentes sindicais defenderam a obrigatoriedade, mostrando que esse equipamento traz segurança e protege a vida das pessoas, a exemplo do aparelho de raio-X nos aeroportos e órgãos públicos.
Combate à "saidinha de banco" – As propostas da Contraf-CUT para enfrentar esse crime também foram recusadas pela Fenaban. Os bancários defenderam a instalação de biombos entre a fila e a bateria de caixas, a colocação de divisórias opacas e individualizadas entre os caixas, a instalação de sistemas de monitoramento em tempo real em agências e postos de atendimento, e a isenção das tarifas de transferências (TED, DOC) para diminuir a circulação de dinheiro. |