
“Em educação no Brasil, o que não evolui é retrocesso”
ministro da Educação, Aloizio Mercadante
Lei de cotas
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que institui o sistema de cotas raciais e sociais para universidades e institutos técnicos federais de todo o País. As instituições deverão reservar, no mínimo, 50% das vagas para estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas da rede pública, com distribuição das vagas entre negros, pardos ou indígenas. O Enem será a ferramenta para definir o preenchimento das vagas reservadas. As universidades e institutos federais terão quatro anos para implantar progressivamente o percentual de reserva de vagas estabelecido pela lei.
Equilíbrio só depois de 2100
A previdência dos servidores da União só deverá atingir o equilíbrio em 2103. A conclusão consta de levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que aponta que o déficit do regime especial de aposentadorias e pensões para o funcionalismo público federal levará décadas para ser zerado, mesmo com a criação do sistema complementar de previdência para a categoria. De acordo com o estudo, a criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal trará equilíbrio a longo prazo, mas aumentará o rombo da previdência do funcionalismo nos próximos 20 anos. Isso porque, durante esse prazo de transição, há servidores se aposentando pelo sistema antigo, enquanto os novos funcionários contribuem menos para o regime.
Sobreviventes do mercado
A maioria das empresas sem pessoal assalariado encerrou suas atividades antes de completar três anos no mercado. É o que aponta o estudo Demografia das Empresas 2010, apresentado pelo IBGE. Das empresas sem pessoal assalariado que entraram no mercado em 2007, 54,7% fecharam as portas no terceiro ano. Do total de 464,7 mil empresas criadas em 2007, cerca de 240 mil sobreviveram até 2010 (51,8%). As atividades que se destacaram em sobrevivência de empresas foram: saúde e serviços sociais (61,4%), eletricidade e gás (60,8%) e água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (57,4%).
Fortaleza em quatro rodas
De acordo com dados do levantamento feito pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-CE), o número de veículos em Fortaleza saltou de 402.386, em 2002, para 813.871, em 2012 – computados apenas os sete primeiros meses do ano, o que representa um aumento de 102,26%. Em julho, um total de 6.554 veículos foi incorporado à frota que circula na Capital – cerca de 218 novos veículos por dia. Estatística atualizada do Detran-CE ratifica que a média de incremento de veículos na cidade fica em torno de seis mil automóveis por mês. Baseado no crescimento, a expectativa é de que, até 2015, a frota da cidade deve ultrapassar a casa de um milhão.
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