Em negociação ocorrida nesta quarta-feira (10) com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, em São Paulo, a Fenacrefi apresentou proposta para a campanha salarial dos financiários. Com data-base em 1º de julho, as financeiras ofereceram reajuste de 6,96% (aumento real de 2%) e de 7,96% (ganho real de 2,96%) nos pisos, auxílio refeição, cesta-alimentação e 13ª cesta. Já o valor fixo da PLR cresce 10%, passando de R$ 1.600 para R$ 1.760 com teto de R$ 7.998,50.
Com aumento real nos salários, valorização dos pisos e verbas e elevação da PLR, a Contraf-CUT orienta a aprovação da proposta nas assembleias dos financiários, que os sindicatos devem realizar entre os dias 15 e 19.
PLR
- 90% sobre as verbas fixas
- Fixo de R$ 1.600,00 + 10%= R$ 1.760
- Teto de R$ 7.998,50 + 6,96%= R$ 5.555,19
- Adiantamento de 60% do fixo
O adiantamento da PLR deve acontece 10 dias após a assinatura da convenção coletiva, no valor de R$ 1.056. A segunda parcela da PLR deve ser creditada em fevereiro e as diferenças salariais (tíquete, vale alimentação e salário) serão pagas até novembro.
Verbas de alimentação
Se aprovada a proposta, o auxílio-refeição passa dos atuais R$ 20,38 ao dia para R$ 22; e a cesta-alimentação salta de R$ 321,46 para R$ 347,05 ao mês (mesmo valor da 13ª cesta).
Novas negociações
As negociações devem ser retomadas em março de 2013. Dois pontos principais, sem avanço nas negociações deste ano, devem estar na pauta. "Um deles é a unificação da data-base, uma reivindicação histórica dos financiários. Isso seria o primeiro passo para uma convenção coletiva nacional, como ocorre há 20 anos com os bancários que possuem data-base única em 1º de setembro", salienta Ivone Silva, secretária-geral da Contraf-CUT.
Outro ponto reivindicado pelos financiários é a adequação da PLR ao modelo dos bancários. "Não houve avanço este ano. Já adiantamos para a Fenacrefi que esta é uma das nossas principais prioridades", afirma Ivone.
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