
O Brasil realizou uma importante revolução social, nestes últimos dez anos, e não pode recuar. Como já constataram alguns pensadores, não é o desespero que faz as revoluções, mas, sim, a esperança. Os milhões e milhões de brasileiros que passaram a viver melhor não aceitarão voltar ao passado de miséria e opróbrio.
Mauro Santayana, jornalista, em artigo à Carta Maior.
Bebidas clandestinas
Pesquisa feita pela Unifesp com amostras de bebidas alcoólicas clandestinas, como cachaças de alambique, uísques falsificados e licores artesanais, em São Paulo e Minas Gerais, apontou a presença de substâncias tóxicas, como o metanol – tipo de álcool altamente tóxico que, se ingerido, pode causar cegueira e até levar à morte. Das amostras paulistas, 24 das 54 analisadas apresentaram o álcool tóxico, mas apenas uma amostra de vinho registrou índice acima do limite legal. O cobre, que pode prejudicar a absorção de minerais no organismo, foi encontrado em 11 amostras de São Paulo e em 15 das mineiras. Algumas estavam muito acima do limite legal, de 5 ppm, chegando a 27 ppm. O carbamato de etila, um agente cancerígeno, também estava presente em 65 das 87 bebidas de Minas Gerais – algumas amostras com alta concentração.
Falha humana
O diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, disse que houve falha humana no episódio de falta de energia que atingiu os estados do Norte e do Nordeste há duas semanas. “Tem falha humana, sem dúvida nenhuma, na programação da proteção de um equipamento. O equipamento não foi devidamente programado”. Ele não acredita, porém, que a falha tenha sido intencional. Hübner disse que a Aneel está trabalhando em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para buscar as causas dos últimos casos de falta de energia no País.
1 PM morto a cada 32 horas
Um policial é assassinado a cada 32 horas no País, segundo levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo nas secretarias estaduais de Segurança Pública. De acordo com esses dados oficiais, ao menos 229 policiais civis e militares foram mortos neste ano no Brasil, sendo que a maioria deles, 183 (79%), estava de folga. O número pode ser ainda maior, uma vez que Rio de Janeiro e Distrito Federal não discriminam as causas das mortes de policiais fora do horário de expediente. O Maranhão não enviou dados. São Paulo acumula quase a metade das ocorrências, com 98 policiais mortos, sendo 88 PMs. E só 5 deles estavam trabalhando.
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