
Cotas no serviço público
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, disse no último dia 21/11, que o governo avalia a proposta de criar cotas para negros no serviço público. De acordo com a ministra, as discussões estão “em fase muito inicial” e a expectativa é de que até o final do ano seja possível finalizar uma proposta para ser apresentada à presidenta Dilma Rousseff, que tem defendido ações afirmativas.
Segundo idioma
Um estudo salarial realizado pela Catho, empresa de currículos e vagas on-line, revelou que o grau de conhecimento em um idioma estrangeiro pode aumentar o salário em até 51,89%. O levantamento foi feito analisando remunerações de 2.444 cargos em 19 mil empresas de todo o Brasil. A maior diferença foi constatada nos cargos de supervisão com o idioma inglês. Um profissional que é fluente tem remuneração média de R$ 4.759, enquanto um que não fala recebe R$ 3.133,26. Na fluência da língua espanhola, os cargos de supervisão foram os mais afetados, sendo encontrada variação de 23,82% entre os fluentes e os que não falam.
Não esqueça as milhas
Os brasileiros deixaram de resgatar o equivalente a 5,3 milhões de passagens aéreas em 2011 em milhas acumuladas nos programas de fidelidade dos cartões de crédito. A conta, feita a partir de dados do Banco Central sobre o mercado de cartões de crédito, considera uma média de 20 mil pontos por passagem. “Todo mundo tem um programa de milhagem, mas pouca gente sabe quantas milhas tem e menos ainda sabe quando elas vão expirar”, diz Samy Dana, professor da Fundação Getulio Vargas. “O estoque de milhas que expiram faz parte desse modelo de negócios. Se todo mundo resgatasse tudo, não compensaria para os bancos e as empresas”, acrescenta.
Efeito estufa
Inundação de cidades costeiras, agravamento de seca em algumas regiões do mundo e de ondas de calor são cenários prováveis, caso os países não cumpram as promessas que têm firmado de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Estudo encomendado pelo Banco Mundial revelou que se as economias do mundo não adotarem posturas mais ambiciosas em relação ao clima e ao meio ambiente, a temperatura pode registrar até 4ºC a mais no fim deste século. De acordo com a pesquisa, as nações mais pobres seriam as mais afetadas pelos riscos à produção de alimentos, que podem elevar as taxas de subnutrição e desnutrição, e ao agravamento da escassez de água.
“Qual o recado que o Brasil vai dar ao mundo? O de que somos um País em desenvolvimento, que respeita o direito do trabalhador, a organização sindical, o trabalho decente ou de retrocesso?”
Vagner Freitas, presidente nacional da CUT
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