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 17/08/2010 |
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Edição Nº 1147 de 16 a 21 de agosto de 2010 |
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Números de assaltos divulgados pela Febraban são preocupantes |
A Febraban, que resiste em dar transparência à estatística da violência nas instituições financeiras, enviou na sexta-feira, dia 6/8, uma nota à imprensa, onde divulga os dados de assaltos a bancos no País desde 2000. A sua Diretoria de Comunicação Social registrou que “em decorrência dos investimentos em segurança realizados pelos bancos nos últimos anos o número de assaltos vem diminuindo gradualmente”. No primeiro semestre deste ano, segundo levantamento da Contraf-CUT com base em notícias da imprensa, 11 pessoas foram mortas em ataques a bancos no País.
AVALIAÇÃO DOS BANCÁRIOS – “A redução das ocorrências desde 2000 ocorre em função da instalação das portas de segurança com detectores de metais nas agências e postos a partir do final dos anos 90”, avalia o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
“Essa porta é um equipamento que trouxe mais segurança para bancários, vigilantes e clientes e precisa ser mantida e estendida para as unidades que ainda não a possuem, além da implantação de outras medidas, como câmeras de filmagem com monitoramento em tempo real, vidros blindados nas fachadas, divisórias individualizadas entre os caixas, e biombos entre as filas de espera e os caixas”, destaca o dirigente sindical.
“Entretanto, os números divulgados são ainda muito preocupantes e têm trazido uma sensação de medo e insegurança para os trabalhadores e a sociedade, além de deixar vítimas com mortes, feridos e pessoas traumatizadas”, ressalta Ademir. No primeiro semestre deste ano, segundo levantamento da Contraf-CUT com base em notícias da imprensa, 11 pessoas foram mortas em ataques a bancos no País.
ACESSO ÀS ESTATÍSTICAS DE ASSALTOS A BANCOS – O acesso permanente aos números de assaltos é uma das reivindicações dos bancários que integra a pauta da Campanha Nacional 2010. A proposta já foi discutida com os representantes dos bancos, durante as reuniões da Mesa Temática de Segurança Bancária. “Queremos que os bancos apresentem esses dados a cada três meses para as entidades sindicais, a fim de podermos acompanhar a evolução da violência e buscar soluções para proteger a vida de trabalhadores e clientes”, defende o diretor da Contraf-CUT.
VEJA OS DADOS
ANO N º ASSALTOS
2000 1.903
2001 1.302
2002 1.009
2003 886
2004 743
2005 585
2006 674
2007 529
2008 509
2009 430 |
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