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06/09/2010 |
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Edição Nº 1150 de 6 a 11 de Setembro de 2010 |
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Bancários se reúnem e exigem transparência na fusão |
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco se reuniu na quarta-feira, 1º/9, na sede da Contraf-CUT, para buscar solução das pendências e transparência nas questões pós-fusão. Entre os principais pontos discutidos, estão os problemas com os programas de remuneração variável e o assédio moral praticado na empresa.
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL – A insatisfação dos funcionários com os programas Agir e RR é grande, e aumentou com os problemas do pagamento feito no dia 17, quando muitos funcionários receberam valores incorretos. O movimento sindical cobrou do banco a correção dos valores, o que foi feito parcialmente.
ASSÉDIO MORAL – Os bancários afastados por doenças ocupacionais têm relatado perseguição e isolamento quando retomam suas atividades. Muitos trabalhadores não conseguem ter mais acesso a sua carteira de clientes, não retomam o cargo, enquanto outros são transferidos para localidades distantes de suas residências.
PCS – A comissão ainda discutiu as questões do Portal de Oportunidades de Carreiras (POC) e o Portal do Unibanco. Os trabalhadores cobram mais transparência no processo de realocação dentro do banco. “A transparência que os trabalhadores cobraram durante a fusão não está acontecendo. Principalmente no que diz respeito ao processo de realocação, que ocorre sem a participação dos representantes dos funcionários”, afirmou o diretor do Sindicato e representante do Nordeste na COE, Ribamar Pacheco.
Os trabalhadores defendem ainda a construção de um Plano de Cargos e Salários (PCS), inexistente no banco.
SOBRECARGA DE TRABALHO – Os bancários também reclamam do excesso de trabalho ocasionado pela falta de funcionários nas agências para atendimento aos clientes. As contratações que são feitas pelo banco são apenas para cargos de gerência, enquanto os caixas e assistentes estão sobrecarregados.
Os membros da COE lembraram que os temas debatidos na reunião estão entre as prioridades listadas na minuta de reivindicações entregue ao banco pela Contraf-CUT, em 24/2. “Precisamos retomar as negociações específicas com o banco para buscar soluções para este problema”, defende Ribamar. Os principais itens a serem negociados são: Saúde e Condições de Trabalho; Plano de Cargos e Salários (PCS); Garantia de Emprego e Igualdade de Oportunidades. |
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