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  20/09/2010
Edição Nº 1152 de 20 a 25 de setembro de 2010
CAMPANHA NACIONAL

Sem avanços econômicos e sociais, os bancários podem deflagrar greve



O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban concluíram na quinta-feira, 16/9, a quarta rodada de negociações da Campanha Nacional 2010, sem que os bancos apresentassem qualquer proposta para as principais reivindicações dos trabalhadores: reajuste de 11%, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, elevação dos auxílios refeição/alimentação e creche/babá, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras, cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, mais contratações, auxílio-educação e segurança contra assaltos.

A próxima rodada de negociação será realizada na quarta-feira, 22/9, quando os bancos apresentarão uma proposta global para a categoria. O Comando Nacional já decidiu orientar os sindicatos a realizarem assembleias no dia 28/9 para discutir e deliberar sobre a proposta que vier a ser apresentada pela Fenaban. Em caso de rejeição da proposta, a categoria poderá deflagrar greve a partir do dia 29 por tempo indeterminado. “Essa postura intransigente das empresas está empurrando os bancários para a greve”, adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. “O descaso dos bancos na mesa de negociações ocorre no momento em que a economia brasileira passa pela maior fase de crescimento das últimas décadas e as instituições financeiras batem novos recordes de lucratividade”, destaca.

Os seis maiores bancos que operam no País (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) apresentaram R$ 21,7 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre do ano, resultado quase 32% superior ao do mesmo período de 2009 e uma rentabilidade média sobre o patrimônio líquido de 25%. “Isso significa que os bancos quase dobram de tamanho a cada três anos, o que é uma rentabilidade que não tem paralelo no mundo, e mesmo assim eles se recusam a atender as reivindicações legítimas de seus trabalhadores”, critica Carlos Cordeiro.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, também avalia que os banqueiros têm totais condições de atender às reivindicações dos bancários. “Esses números, por si só, já nos respaldam. Com tamanha lucratividade, não se justifica que os bancos só digam ‘não’ durante as negociações”, disse.

REMUNERAÇÃO – A reunião fechou a quarta rodada de negociação, sobre o tema remuneração, que começou na quarta-feira, 15/9, quando o Comando Nacional reafirmou as reivindicações de reajuste salarial de 11%, valorização dos pisos salariais e plano de carreiras, cargos e salários (PCCS). Na quinta-feira, as negociações com a Fenaban giraram em torno da PLR, dos auxílios-refeição e educação, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, previdência complementar e 14º salário.

PLR – O Comando Nacional defendeu a reivindicação de três salários mais R$ 4 mil fixos de participação nos lucros e resultados. Os bancos disseram que não querem mexer na fórmula atual, que prevê a regra básica e uma parcela adicional, e apenas corrigir os valores.

“Discordamos dessa avaliação dos bancos, porque os lucros crescem tanto que a regra atual já não nos contempla. Queremos que a PLR acompanhe a evolução dos lucros dos bancos e por isso defendemos que seja de três salários mais os R$ 4 mil fixos”, argumenta o presidente da Contraf-CUT.

AUXÍLIO-REFEIÇÃO E CESTA-ALIMENTAÇÃO – O Comando Nacional também insistiu nas reivindicações de elevação para um salário mínimo (R$ 510,00) os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação e da 13ª cesta-alimentação, salientando que as verbas atuais são muito pequenas e insuficientes. Os representantes da Fenaban, no entanto, rejeitaram as demandas dos bancários e adiantaram que o reajuste desses auxílios acompanhará o mesmo índice de reajuste dos salários.

AUXÍLIO-CRECHE/BABÁ – Em relação ao auxílio-creche/babá, os bancos não apenas rejeitam a reivindicação de elevação do valor para um salário mínimo (R$ 510,00), como querem reduzir a concessão dessa conquista dos atuais 6 anos e 11 meses para 5 anos e 11 meses, alegando que a lei de ensino fundamental reduziu a idade de ingresso escolar para 6 anos. O Comando Nacional defendeu a manutenção da período atual e reforçou a necessidade de aumentar o auxílio creche/babá, cujo valor atual não garante o pagamento da creche e o salário de uma babá.

AUXÍLIO-EDUCAÇÃO – Apesar da exigência cada vez maior de formação superior dos bancários, os representantes dos banqueiros se negaram a atender essa reivindicação, já conquistada em alguns bancos. Eles disseram que essa demanda deve ser tratada banco a banco. Intransigentes, eles ainda se recusaram a incluir uma cláusula sobre auxílio-educação na Convenção Coletiva para que essa demanda possa ser negociada banco a banco.

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR – O Comando Nacional defendeu a criação de planos de previdência complementar em todos os bancos, como forma de garantir uma renda para os bancários na aposentadoria. Mas a Fenaban se recusou a discutir a proposta, preferindo remeter o tema para a negociação empresa a empresa.

14º SALÁRIO – O Comando Nacional propôs a concessão de um 14º salário, como forma de melhorar a remuneração dos bancários, diante da evolução dos lucros dos bancos. Mas a Fenaban negou a reivindicação.

MOBILIZAÇÃO – O Comando Nacional definiu um calendário, que combina negociação e mobilização, visando intensificar as atividades dos sindicatos e construir a unidade, a luta e a vitória dos bancários de bancos públicos e privados. “É fundamental a participação de todos os trabalhadores para conquistar avanços econômicos e sociais. Outro banco é preciso, com as pessoas em primeiro lugar”, convoca Carlos Cordeiro.
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