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20/09/2010 |
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Edição Nº 1152 de 20 a 25 de setembro de 2010 |
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Remuneração, emprego e PCCS em negociação com o Banco do Brasil |
Três das principais reivindicações dos bancários do Banco do Brasil foram discutidas na segunda rodada de negociação específica, que ocorreu na sexta-feira, dia 17/9, em São Paulo. Além de remuneração, emprego e Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, foram debatidas cláusulas sociais e itens relacionados aos funcionários egressos dos bancos incorporados pelo BB, como a extinta Nossa Caixa. Até o fechamento desta edição a negociação não havia terminado. A íntegra da rodada estará no site do Sindicato dos Bancários do Ceará – www.bancariosce.org.br e nos Informes on-line.
Na primeira rodada de negociação, realizada no último dia 2/9, em Brasília, o Comando Nacional e o BB entenderam que os avanços alcançados no ano passado são o patamar mínimo para as negociações deste ano. Mesmo com o tom conciliador do debate e das boas perspectivas sinalizadas pelo BB, os bancários cobraram melhorias nas cláusulas relacionadas à saúde do trabalhador e questionaram a remoção das portas giratórias de algumas agências. As duas partes definiram um calendário oficial de discussões: 17 e 21/9, sendo esta segunda data apenas indicativa e sujeita à confirmação do Comando Nacional.
PORTAS GIRATÓRIAS – Preocupados com a retirada de portas giratórias de algumas agências, os representantes dos trabalhadores pediram explicações ao banco. Em resposta, o BB disse que não se trata da retirada do dispositivo de segurança. "A iniciativa faz parte de um projeto do banco, baseado em pesquisas com clientes, de reformulação das agências. O BB havia iniciado essa mudança de layout em 2006, no entanto, suspendeu as mudanças e agora voltou a implementá-las", justificou o negociador.
Segundo a empresa, a idéia inicial é reformar 45 agências em todo o País. "A retirada da porta de segurança implica na adoção de outras medidas para garantir a segurança dos bancários e clientes", disse o representante do banco. O banco pretende iniciar a mudança em 15/10 e não soube explicar se haverá ou não a extensão do projeto para outras unidades. De acordo com o banco, o projeto incluiria, inicialmente, as agências que concentram os clientes com alta renda. A estranha prática já é adotada por outros bancos, como o Itaú Unibanco.
"Não concordamos com esse projeto e faremos manifestações contrárias nos locais em que ocorrer a mudança, porém, aceitamos conversar com o banco para saber mais detalhes sobre a ideia. Com tanta insegurança no País, não dá para imaginar um banco sem portas giratórias", critica Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.
OUTROS ASSUNTOS – Os bancários cobraram ainda a garantia da comissão de função aos funcionários afastados por doenças, a extinção das centrais de cobrança clandestinas, o programa de prevenção aos funcionários do teleatendimento, a reformulação do BB 2.0 e o aumento da idade dos filhos que poderão ser acompanhados pelos pais bancários em caso de consulta médica.
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