O Sindicato dos Bancários do Ceará promoveu café da manhã, na segunda-feira, dia 26/8, reunindo os beneficiários da ação de equiparação do BNB ao BB e parlamentares, para discutir estratégias visando pressionar o Banco do Nordeste do Brasil a saldar esse passivo trabalhista, que já dura 25 anos e acumula um montante de R$ 1, 5 bilhão. Na ocasião, o diretor do Sindicato, Tomaz de Aquino ressaltou a importância da abertura de um canal de negociação com o banco, antes da audiência de conciliação na 3ª Vara do Trabalho, marcada para o próximo dia 29/8, às 9 horas.
Tomaz de Aquino lembrou que sem um acordo, é possível que a Justiça do Trabalho venha a bloquear contas e penhorar bens do BNB. “O Sindicato esperar abrir um canal de negociação para chegar na audiência já com uma posição do Banco. Vale lembrar que o BNB tem ações na bolsa, tem acionistas e deve uma explicação para essa situação, que já se arrasta por 25 anos”, completou .
Estiveram presentes ao café da manhã promovido pelo SEEB/CE, o deputado federal Chico Lopes, o deputado estadual Professor Pinheiro, o vereador Capitão Vagner e enviaram representantes os vereadores Acrísio Sena, Evaldo Lima e Ronivaldo Maia. Os parlamentares disseram da importância dessa mobilização, se solidarizaram com o Sindicato e com os beneficiários da ação judicial, e colocaram seus mandatos à disposição dessa luta pelo cumprimento da ação de equiparação das funções em comissão do BNB ao BB.
O bancário aposentado, ex-presidente da AABNB, Miguel Nóbrega destacou que esta ação representa um grande valor pelo acúmulo do tempo e que esse valor de R$ 1,5 bilhão não surgiu hoje. Denunciou que no governo FHC, o governo federal destinou mais de R$ 8 bilhões para o BNB pagar operações irregulares. “Ou seja, o governo federal, que detêm 98% das ações do Banco, tem condições, sim, de pagar esse passivo trabalhista. O BNB não vai quebrar se pagar esse valor”, finalizou.
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