Cerca de 1% dos casos de câncer de mama ocorre em homens. Apesar de aparentemente ser um número pouco expressivo, o índice de mortalidade masculina é muito alto quando comparado aos casos em mulheres por conta da demora em detectar a enfermidade. Foi o que declarou o médico Ricardo Albino, que participou, ao lado dos também médicos Iane Lima e Eduardo Gomes, de um bate-papo sobre câncer de mama. O evento foi realizado na quinta-feira, 17/10, no shopping Del Paseo, e organizado pelo Grupo de Comunicação O POVO como parte da programação do Outubro Rosa.
Albino explica que esse tipo de câncer é raro nos homens e, diferentemente do que ocorre nas mulheres, não existe uma faixa etária classificada como grupo de risco. “O tratamento é o mesmo do feminino, mas ainda existe muito desconhecimento sobre o assunto”, disse. De acordo com o médico, nos homens, o tumor também pode ser detectado com autoexame. Mas alerta: quem tem histórico familiar de câncer na mama deve redobrar a atenção.
Para a médica Iane Lima, homens e mulheres devem buscar atendimento quando sentirem os primeiros sinais de que podem ter câncer. “É preciso perder o medo”, enfatiza. Apesar de ser uma doença ainda sem cura, se bem tratada, pode ser controlada. “O câncer não tem cura e é muito traiçoeiro. O nosso papel, enquanto médicos, é permitir a qualidade de vida dos pacientes.”
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