“A Copa é para todos! O trabalhador não deve somente construir a Copa, mas deve ter o direito de vivenciá-la também”, é o que avalia o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra. O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, deve anunciar neste sábado, 17/5, pela manhã, os horários e os dias em que os trabalhadores estarão livres para assistir aos jogos da Copa na Capital.
Ele ainda avalia os relatórios com os cenários elaborados sobre o assunto pela Secretaria Municipal Extraordinária da Copa (Secopafor), sob a supervisão da titular da pasta, Patrícia Macedo. Industriais, empresários e comerciantes, proprietários de lojas, são contra os feriados, enquanto a classe trabalhadora é a favor, o que ficou explícito em reunião realizada no último dia 14/5.
Para garantir o direito da classe trabalhadora de vivenciar a Copa do Mundo na sua integridade, os trabalhdores estão sendo convocados a invadir as redes sociais e mostrar sua força. Divulquem ao máximo a hastag #decretaferiadoRC para deixar claro a vontade dos trabalhdores. Vamos mandar nossa mensagem para o prefeito na fanpage da Prefeitura (www.facebook.com/PrefeituradeFortaleza) e no twitter: twitter.com/prefeiturapmf e em todos os meios e páginas que possam mostrar a nossa opinião.
Para Glaydson Mota, diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT-CE), entidade que reúne cerca de 300 categorias de trabalhadores no Estado, o posicionamento “é que tenha feriado nos dias de jogos na Capital”. “O brasileiro é apaixonado por futebol. E nosso papel ao representar os trabalhadores é de participar”, pontuou Mota, para a secretária da Secopafor, na reunião da última quarta-feira. Ele ressalta, no entanto, que “as categorias que necessitarem permanecer (trabalhando), devem negociar com os sindicatos que as representam”.
O representante do Mova-se, Evaldo Ribeiro, também se manifestou, para o executivo municipal, ser favorável aos feriados nos dias de jogos da seleção brasileira. “Concordamos com o feriado. Estamos aqui (na reunião de 4ª feira) representando de 125 mil a 130 mil servidores públicos. E reforçamos que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário podiam participar dessa discussão”.
“Na Alemanha, no Japão, na África do Sul, foi feriado, (nos dias de jogos da Copa), por que aqui não será?”, cobra o representante da Fetrafi-NE e diretor do Sindicato dos Bancários, Gustavo Tabatinga, ao questionar como é que o Brasil vai sediar uma Copa e alijar as classes trabalhadores de participar da festa.
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