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  02/05/2011
Edição Nº 1187 de 2 a 7 de maio de 2011
ARTIGO

Juro alto sangra o País e inviabiliza o desenvolvimento

A elevação das já mais altas taxas de juros do mundo – o triplo da segunda colocada, a Austrália –, sangra o País e inviabiliza o Orçamento público, criando graves obstáculos ao desenvolvimento nacional e comprometendo seriamente o emprego, a renda e os investimentos sociais.

Vale lembrar que enquanto nos EUA e na Europa os juros são negativos, no Brasil, apenas em 2010, esta drenagem de recursos à especulação financeira alcançou a escandalosa cifra de R$ 195 bilhões, superando em cerca de 15 vezes a verba destinada ao Bolsa-Família. Assim, atraídos pelos juros altos, os dólares inundam o País, valorizando artificialmente do real, impulsionando as importações, dificultando as exportações e alavancando as remessas de lucros pelas multinacionais – 80 bilhões de dólares, só no ano passado.

SALÁRIO NÃO CAUSA INFLAÇÃO – Diferente do apre-goado pelo pensamento neoliberal expresso pela grande mídia e seus “analistas econômicos”, salário não causa inflação; o que a alimenta é a ganância de especuladores e empresários que aumentam os preços, mas não diminuem suas margens de lucro.

Como neste momento a ameaça inflacionária está sendo importada em grande parte da especulação de alimentos, defendemos que seria muito mais lógico – e prudente – o governo enfrentar o problema por meio da ampliação do crédito e dos investimentos para o setor agrícola, garantindo o retorno da política de estoque regulador. Do contrário, continuaremos presa fácil da irracionalidade da lógica do “mercado”, cada vez mais controlado por um pequeno número de empresas e países.

Da mesma forma, torna-se necessária uma reforma tributária que desonere os investimentos, fomentando a produção e a geração de emprego. Elevar a oferta e rebaixar custos é parte essencial do combate estrutural à inflação.

DEMOCRATIZAÇÃO DO CMN – Finalmente, é preciso ampliar e democratizar o Conselho Monetário Nacional (CMN), que deve passar a ser integrado por representantes dos trabalhadores e do setor produtivo, com a inclusão de duas novas metas sociais: a de crescimento econômico e desenvolvimento sustentável com emprego decente. Tais medidas são imprescindíveis para oxigenarmos o Conselho, deixando-o menos vulnerável às chantagens do “mercado”, e transformando-o, efetivamente, num instrumento da sociedade para combater as imensas desigualdades ainda existentes em nosso País.

Artur Henrique, presidente nacional da CUT
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