
Vacina contra HPV
A Anvisa aprovou aplicação da vacina contra HPV (papilomavírus humano) em meninos e homens entre 9 e 26 anos. A imunização previne as verrugas genitais causadas, principalmente, pelos tipos 6 e 11 do vírus. Um estudo clínico feito com 4.065 homens em 18 países, inclusive do Brasil, comprovou a eficácia da vacina. O pesquisador da USP, Adhemar Longatto Filho, informa que “o homem é o principal vetor de muitas das lesões causadas pelo HPV. É crucial que ele seja vacinado”.
Pará desmembrado
Em no máximo seis meses, a população do Pará deverá ser consultada em um plebiscito sobre o projeto de divisão do estado para a criação de mais duas unidades da Federação: os estados do Tapajós e de Carajás. O plebiscito para a criação dos estados já foi aprovado Senado. Caso os paraenses concordem com a ideia, projetos de lei ainda serão elaborados para definir os detalhes do desmembramento político do Pará. Pela proposta, o novo estado do Tapajós ficaria na parte oeste do Pará e o de Carajás no sudeste.
Tabagismo
Pesquisa Datafolha feita para a Aliança de Controle do Tabagismo mostra que 75% dos brasileiros aprovam a proibição de aditivos como menta e chocolate em cigarros. A pesquisa foi feita para aferir quais são as melhores medidas para reduzir o consumo de cigarro entre jovens e adolescentes. O aumento de imposto para cigarros teve apoio de 76% dos entrevistados, e o fim da publicidade em bares e outros pontos de venda, de 78%.
Perigo do celular
A radiação de telefones celulares pode causar câncer, anunciou a OMS (Organização Mundial de Saúde). A agência lista o uso do telefone móvel como “possivelmente cancerígeno”, mesma categoria do chumbo, escapamento de motor de carro e clorofórmio. Segundo o estudo, o tipo de radiação que sai de um telefone celular é chamado de não ionizante. Não é como um raio-X, mas mais como um forno de microondas de baixa potência. O anúncio pode ser um divisor de águas para as normas de segurança.
“O Congresso Nacional passa por um momento de puro imediatismo decisório. Três exemplos realçam essa situação: a discussão do Código Florestal, a reforma política e a criação de novos Estados. Em todos eles, evita-se um diálogo mais aprofundado com a sociedade e, pior, não se leva em conta o que o Brasil precisará ser daqui a 20 anos”
Fernando Abrucio, doutor em Ciência Política e professor da Fundação Getúlio Vargas
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