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  12/07/2011
Edição Nº 1197 de 11 a 23 de julho de 2011
ENTREVISTA

O PRESIDENTE DA FETRAFI-NE FALA SOBRE A CRIAÇÃO DA ENTIDADE

Contraf-CUT – Por que a decisão de criar a Fetrafi Nordeste?

Carlos Eduardo – A criação da Fetrafi-NE representa o fortalecimento da organização dos trabalhadores bancários junto ao sistema financeiro. A Fetrafi-NE já nasce orgânica à Contraf-CUT e irá contribuir na missão de organizar todos os trabalhadores do ramo financeiro no Brasil. Os bancários brasileiros são vanguarda na organização da classe trabalhadora e tiveram papel importante na concepção e criação da CUT. Uma das prerrogativas que norteou a Central é a de que os trabalhadores devem se organizar por ramo de atividade, por setor econômico, de modo a enfrentar a organização do setor econômico do país de forma mais objetiva, já que as entidades patronais também se organizam nacionalmente. Há 15 anos, após a Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), os sindicatos de bancários do Nordeste passaram a se organizar politicamente, tendo em vista as lutas da CUT. A partir do Departamento Nacional dos Bancários (DNB), criamos a Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT) e depois a Contraf-CUT, atentos às necessidades de organização da estrutura sindical. E, a partir deste processo histórico da luta dos trabalhadores, está em curso a ampliação desta concepção de organização para as federações de modo que taticamente possamos articular a autonomia e independência dos sindicatos com unidade na luta.

Diante de prerrogativas estabelecidas na portaria 186 do Ministério do Trabalho e Emprego, estamos atualizando nosso registro sindical e ampliando a luta para todos os trabalhadores do ramo financeiro. A Fetrafi- NE veio para ampliar a luta dos bancários em todo o ramo financeiro.

Quais as perspectivas para o trabalho da nova entidade?

Carlos Eduardo – Organizar taticamente o debate com os sindicatos, ajudando na coordenação das entidades sindicais, qualificando nossos dirigentes de acordo com as necessidades discutidas com os trabalhadores como, por exemplo, emprego, sistema financeiro, saúde, igualdade de oportunidade, segurança, remuneração. Devemos organizar ainda um congresso para estabelecer um plano de lutas para o Nordeste e integrar cada vez mais os sindicatos à Contraf-CUT. Hoje abrangemos os Sindicatos dos Bancários do Ceará, Cariri, Campina Grande, Pernambuco, Piauí e Paraíba. A perspectiva é de ampliar nossa base. Devemos ter em breve a filiação dos Sindicatos dos Bancários do Extremo Sul da Bahia, Alagoas e o apoio das oposições bancárias cutistas do Rio Grande do Norte e do Maranhão. São mais de 30 mil bancários no Nordeste construindo a unidade.

Do ponto de vista da organização do ramo financeiro, qual é a situação de terceirizados, correspondentes bancários e financeiras no Nordeste? Qual o plano da Fetrafi-NE para atuar junto a esses segmentos?

Carlos Eduardo – A situação desses trabalhadores que atuam no sistema financeiro e que não estão protegidos pela convenção coletiva nacional dos bancários é muito precária. Nosso compromisso é de construir campanhas, estudos e propostas sobre os impactos e perspectivas de mobilização, representação, negociação e contratação de direitos para estes trabalhadores. Além disso, queremos discutir o papel do sistema financeiro na sociedade brasileira, tendo em vista o crescimento econômico com distribuição de renda e trabalho decente. Os sindicatos já iniciaram debates e ações para defender estes trabalhadores. O papel da Fetrafi é construir condições para acelerar e ampliar esta defesa. O nosso objetivo é qualificar a discussão sobre bancarização lutando por melhor atendimento da população, segurança e qualidade nas condições do trabalho.

A nova entidade surge às vésperas da 13ª Conferência Nacional dos Bancários. Quais as perspectivas da Fetrafi-NE para a Campanha Nacional 2011?

Carlos Eduardo – Nossos sindicatos, por meio de debates democráticos nas conferências e encontros de base regionais e nacionais, estão neste mês de julho construindo a minuta nacional de reivindicações, que serão apresentadas à Fenaban e aos bancos públicos. Nós, bancários, conseguimos articular mais de 100 sindicatos, 10 federações, entre elas a Fetrafi-NE, somando mais de 400 mil bancários em todo País, com o mesmo calendário, pauta, estratégia e mídia para enfrentar o setor mais poderoso da economia brasileira, o sistema financeiro. Além dos encontros, nós realizamos cerca de 4 mil consultas em todo o Nordeste sobre as prioridades para a Campanha Nacional 2011. As perspectivas são de garantir aumento real de salário, PLR, aumento do piso salarial da categoria, combate ao assédio moral e às metas abusivas, mais saúde e segurança, e proteção ao emprego. Mais uma vez, apostamos no processo negocial para solucionar nossas questões junto aos banqueiros, mas estaremos preparados para nos defender se estes quiserem fazer economia com nossa vida e com nossos direitos.
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