O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, concederam entrevista coletiva nesta quarta-feira 8 para anunciar que a empresa continuará 100% pública.
"Essa é mais uma grande vitória dos empregados da Caixa, da Contraf-CUT, da Fenae, das federações e sindicatos de todo o país, que fizeram uma grande mobilização nacional para defender esse grande patrimônio da sociedade brasileira, de importância estratégica ímpar para o desenvolvimento econômico e social do país", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Na coletiva, Levy afirmou que "a Caixa Econômica continuará sendo uma empresa 100% pública, mas a atividade de seguros que hoje já tem sócios privados nós vamos modificar". Segundo ele, os estudos terão como parâmetro a abertura de capital do BB Seguridade.
"Nós temos uma avaliação que o negócio de seguridade tem um enorme potencial futuro, muito pelo momento que o país vive, com aumento de renda. A Caixa quer estar bem posicionada para aproveitar esse momento", disse por sua vez na entrevista a presidenta da Caixa, Miriam Belchior.
'A Caixa não se vende'
"Esse é o resultado da mobilização do conjunto dos trabalhadores, capitaneada pelas suas entidades de representação. Ainda estamos analisando a questão da seguridade. Nos manteremos em alerta, discutindo a importância da Caixa para o Brasil, pois ela não se vende", diz Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com a empresa.
Para o representante eleito dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fernando Neiva, "a não abertura do capital da empresa é uma importante vitória da sociedade brasileira, e principalmente dos bancários e bancárias da empresa. A Caixa é importante na condução das políticas públicas e no desenvolvimento das políticas socioeconômica do Brasil".
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