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  28/07/2015
Edição Nº 1391 de 27 de julho a 1º de agosto de 2015
EMPREGO

Bancos fecham 2.795 postos de trabalho no primeiro semestre de 2015

Os bancos que operam no Brasil fecharam 2.795 postos de trabalho nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada na terça-feira (21/7), pela Contraf-CUT. O estudo é feito mensalmente, em parceria com o Dieese, e usa como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A Caixa, que vinha sustentando a geração de empregos no setor, apresentou a maior redução, com o corte de 2.058 postos de trabalho. Os bancos múltiplos, com carteira comercial, categoria que engloba grandes instituições, como Itaú, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, eliminaram 729 empregos no período.

A PEB também revela que o saldo do mês de junho ficou positivo, com a criação de 130 postos de trabalho, mas não foi suficiente para reverter o resultado negativo do semestre.

“É muito preocupante a redução de postos de trabalho no sistema financeiro, seja por terceirização, novas tecnologias ou reorganização do trabalho. O Brasil tem muito potencial, precisa de crédito para o desenvolvimento e isto não combina com redução de pessoas”, avalia o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten. Só no primeiro trimestre, o lucro dos cinco maiores bancos foi de R$ 19 bilhões.

Rotatividade e salário – De acordo com o levantamento da Contraf-CUT/Dieese, além do corte de vagas, a rotatividade continuou alta. Os bancos contrataram 16.905 funcionários e desligaram 19.700 nos primeiros quatro meses. O salário médio dos admitidos pelos bancos foi de R$ 3.457,49, contra R$ 5.957,73 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio 58% menor que a remuneração dos dispensados.

Desigualdade – A pesquisa mostra também que as mulheres, mesmo representando metade da categoria e tendo maior escolaridade, continuam discriminadas pelos bancos na remuneração. As 8.150 mulheres admitidas nos bancos no primeiro semestre de 2015 entraram recebendo, em média, R$ 3.095,21, enquanto os homens, R$ 3.794,74. Média salarial 18,4% inferior à remuneração de contratação dos homens. A diferença de remuneração entre homens e mulheres é ainda maior no desligamento. Os homens que tiveram o vínculo de emprego rompido recebiam, em média, R$ 6.696,68. Já as mulheres, R$ 5.211,69. Resultando em um salário médio 22,2% menor do que o dos homens.

“Com o resultado que apresentam, os bancos poderiam ter um papel mais nobre no desenvolvimento econômico do nosso País, em vez disso, saem cortando empregos e usam a rotatividade para ganhar sempre mais”
Carlos Eduardo Bezerra, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará

Última atualização: 28/07/2015 às 09:53:42
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