De acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada nesta segunda-feira (30/5) pela Contraf-CUT, nos quatro primeiros meses de 2016, foram fechados 4.553 postos de emprego bancário em todo o país. No Estado de São Paulo foram fechados o maior número de postos, seguido do Rio de Janeiro. Os números foram coletados da Análise do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego.
A análise por setor de atividade econômica demonstra que os “Bancos múltiplos, com carteira comercial”, CNAE, que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil, juntamente com a Caixa Econômica Federal, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo.
Dez estados apresentaram saldos negativos de emprego. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo, com 2.508 cortes (55,1% do total) e Rio de Janeiro, com 862 cortes (19%). O estado com maior saldo positivo foi o Pará, com geração de 85 novos postos de trabalho bancário, seguido da Paraíba, com 27 postos gerados.
A análise por Setor de Atividade Econômica revela que os Bancos Múltiplos com Carteira Comercial, categoria que engloba grandes instituições como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e HSBC fecharam 3.254 postos de trabalho. E a Caixa Econômica fechou, sozinha, 1.318 postos. Do total dos desligamentos, 58% foram por demissão sem justa causa e, portanto, por iniciativa dos próprios bancos, num total de 7.016 demissões. Por outro lado, apenas 31% partiu do próprio trabalhador bancário, com 3.694 pedidos de demissão.
Desigualdade - As 3.685 mulheres admitidas nos bancos nos quatro primeiros meses de 2016 receberam, em média, R$ 3.077,51. Esse valor corresponde a 74,7% da remuneração média auferida pelos homens contratados no mesmo período (de R$ 4.118,28).
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