O Coletivo de Segurança da Contraf-CUT participou em 1º/12, da 111ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP), no Departamento da Polícia Federal, para debater as principais medidas de segurança nas agências bancárias. O Coletivo apresentou sugestões para melhorar a segurança nos bancos, mas a Febraban votou contra tudo.
Um dos temas abordados na reunião foi sobre a subtração de armas nas dependências das agências bancárias. Para debater este tema foi sugerido a criação de um Grupo de Trabalho, mas a Febraban, mais uma vez, votou contrário. Outro ponto de pauta foi o aperfeiçoamento do teste de alarme nos bancos, que consta dentro do plano de segurança. Os representantes dos trabalhadores entendem que a fiscalização para ser eficaz, tem que ter o efeito surpresa.
O Coletivo reafirmou em mesa a necessidade de ter a abertura remota das agências, o que foi prontamente aceito pela Policia Federal. Outro assunto que os representantes dos bancos foram contra.
A alteração do estatuto de segurança privada (lei 7.102/12) foi aprovada no último dia 29/11, na Câmara dos Deputados, onde retorna ao senado para ser votada. “Mais uma pauta de interesse dos trabalhadores colocada na calada da noite, onde só os representantes dos bancos participaram”, destacou o secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.
Após a cobrança por parte do coletivo de segurança e a CNTV em relação ao horário de almoço dos vigilantes nas agências do Santander, a Polícia Federal cobrou da Febraban uma resposta para a próxima reunião da CCASP. A próxima reunião foi marcada para o dia 14 de março de 2017, às 9h, em Brasília.
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