
A eleição para o Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil, começa hoje 23, e prossegue até sexta, dia 27 de janeiro. A votação ocorrerá em sistema eletrônico a ser disponibilizado pelo BB, exclusiva para trabalhadores da ativa. Os representantes dos trabalhadores tem mandato de dois anos e, entre suas funções, está a fiscalização da execução da política geral de negócios e serviços da instituição financeira.
O Sindicato alerta para importância de eleger candidato que lute contra privatização do banco e em defesa do funcionalismo, por isso apoia Fabiano Félix (F3154029) que tem experiência e capacidade de negociação. Tem 41 anos, ingressou no banco em abril de 2000,, é formado em Física e em Direito, com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV. Exerceu as funções de gerência média em diversas agências de Recife. É Gerente de Núcleo na Super PE.
Foi Secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e membro do Conselho de Usuários da Cassi por dois mandatos. Em 2014 foi eleito presidente do Conselho Deliberativo da Cassi, órgão que preside até o momento, e, como presidente, conduziu a aprovação das soluções para a situação financeira do Plano de Associados, conforme foram negociadas pelas entidades representativas.
“Sou candidato ao Caref para levar a voz e as preocupações de cada funcionário até a alta administração do banco”, destaca Fabiano, acrescentando que o Caref é um espaço de representação valioso conquistado nas empresas públicas e precisa ser utilizado para questionar e debater as políticas do BB sob a ótica dos funcionários e alterá-las.
Fabiano afirma que vai trabalhar para mudar a cultura impositiva que existe hoje no Conselho de Administração do BB, substituindo-a por uma de diálogo permanente. Segundo ele, os as estratégias de atuação do banco são definidas pelo Conselho sem levar em conta o o que deseja os mais cem mil colegas que diariamente se relacionam com os clientes e ouvem as suas necessidades.
Propostas para defender os funcionários e o BB público
- Levar a voz dos funcionários à alta administração do banco
- Por uma política de gestão de pessoas que valorize os funcionários.
- Lutar para que o relacionamento da direção do banco com os funcionários seja pautada pelo diálogo em vez da imposição.
- Por uma política efetiva de equidade de gênero no BB. Mais mulheres na administração.
- Lutar para que processos de reestruturação preservem os empregos e respeitem os direitos e remuneração dos funcionários.
- Orçamento e acordos de trabalho definidos democraticamente, com debate e interferência dos funcionários de cada unidade do banco.
- Combater o assédio moral e a imposição de metas irreais e opressivas.
- Contra o desmonte do banco e contra a sua privatização.
- Defender o BB como instituição pública a serviço da sociedade.
- Fortalecer o BB como a principal instituição de crédito a vários segmentos da economia.
- Definir políticas para que o BB seja o agente da retomada do crescimento econômico e
geração de emprego e renda.
- BB digital com proteção aos funcionários.
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