
Ainda falta muito
A maior cidade do País recicla pouco mais de 1% de todo o lixo produzido diariamente. Segundo dados da prefeitura de São Paulo, apenas 214 toneladas das 18,3 mil toneladas de resíduos sólidos coletados diariamente nas ruas da capital são recicladas, o que representa 1,18% do total. A quantidade de lixo levada para os aterros sanitários só não é maior graças ao trabalho das cooperativas de reciclagem não conveniadas à prefeitura. Segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, essas cooperativas reciclam quatro vezes mais do que é contabilizado, tendo em vista que menos de 10% dos catadores do município atuam nos centros de triagem da prefeitura.
Lei de Acesso à Informação
No primeiro mês de vigência da Lei de Acesso à Informação, dos 10.311 pedidos feitos por cidadãos a órgãos do Poder Executivo, 7.320 (71%) foram atendidos, segundo a Controladoria-Geral da União. Segundo a CGU, até o dia 15/6, a Superintendência de Seguros Privados era o órgão com mais pedidos de informação. O INSS estava em segundo lugar, depois veio o Banco Central, o Ministério do Planejamento e o Ministério da Fazenda. Se o cidadão não estiver satisfeito com a resposta recebida ou o órgão solicitado se omitir, ele tem o direito de recorrer.
Hotelaria pós-Copa
Cinco cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 correm o risco de ter, após a competição, mais quartos de hotéis do que turistas dispostos a ocupá-los. O Placar da Hotelaria, feito por uma empresa de consultoria, projeta para Cuiabá, Belo Horizonte, Brasília, Manaus e Salvador baixas taxas de ocupação a partir de 2015. Rio de Janeiro e São Paulo, por outro lado, apresentam boas perspectivas de demanda para os novos empreendimentos. “É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. O prognóstico ainda se mostra convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado também pela elevação e melhor distribuição da renda nacional”, assinala o documento.
“Não há como haver desenvolvimento econômico sem o investimento real na capacidade de gestão do Estado. Políticas públicas não andam porque o Estado não consegue implementá-las. Ideias há. Recursos também. O que não há é condições reais no serviço público para implementá-las”
Fernando Filgueiras, em artigo para Carta Capital |