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  03/07/2006
Edição Nº 936 de 3 a 7 de julho de 2006
TÚNEL DO TEMPO

Impeachment de Collor vira bandeira de luta dos trabalhadores

No início do ano de 92, já era do amplo conhecimento dos bancários as falcatruas que os dirigentes da CEF e Banco do Brasil cometiam para favorecer o esquema de tráfico de influência e corrupção engendrada por Collor e PC Farias. É dentro do contexto político que a campanha extraordinária da categoria de março de 92, tem como principal bandeira o FORA COLLOR. Não houve greve, mas muitas mobilizações de massa, com a realização de passeatas e atos de protestos.

Em maio, o Congresso Nacional aprova a política salarial de zerar a inflação a cada quadrimestre para os que ganhavam até 3 salários mínimos e antecipações bimestrais. Essa política veio aprofundar o arrocho nos bancos estatais e quebrar os planos de cargos e salários já comprometidos. Nos bancos privados foram zeradas as perdas nominais de maio, criando uma divisão na categoria bancária, dificultando a mobilização.

O Sindicato dos Bancários lançou uma campanha de rádio, com cartazes e adesivos e enviou diretores às várias reuniões nacionais que discutiam o Projeto do dep. César Maia, que representava os interesses dos banqueiros da rede privada.

Em agosto de 1992, começam as negociações salariais embaladas nas grandes mobilizações contra Collor, envolvido na CPI da Corrupção junto com PC Farias. A campanha, mais uma vez, dividia os bancários, dificultando uma ação conjunta. Nos bancos privados o índice de reposição salarial reivindicado era de 82% a 119% e nos públicos variava de 92% a 310%.

A campanha foi pras ruas, com o rádio e a televisão assustando os banqueiros. Foram realizadas várias paralisações no BB, menos nos outros bancos federais, mas não houve greve. No dia 29/9, a CUT chama os trabalhadores para uma greve geral de 24h pelo “impeachment” de Collor, ocasião em que a Câmara Federal votaria o Fora Collor.

Com a queda de Collor, retomam-se as negociações com a vitória dos empregados dos bancos federais, que conquistaram a recuperação do PCS, em três parcelas a partir de janeiro e a reposição das perdas pela inflação integral mais 5% de produtividade. Foi uma campanha vitoriosa, graças às grandes mobilizações de massa que ocorreram na época, com o povo na rua e os bancários integrados na luta pelo Fora Collor.

Em dezembro de 92, o Sindicato inaugura a subseção do DIEESE, ficando agora mais aparelhado para enfrentar as grandes lutas.

É importante registrar que em 92, o Sindicato dá mais um passo para a sua organização e autonomia: livra-se do assistencialismo, herdado da era do regime militar. Transforma em convênios os serviços de saúde aos bancários, transferindo os recursos antes aí empregados para as lutas e a organização.
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