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  27/02/2007
Edição Nº 967 26 de fevereiro a 2 de março de 2007
EDITORIAL

Desafios e Perspectivas

Há algo de novo no cenário político latino-americano a necessitar de um olhar mais carinhoso. Quebrando o cerco de aproximadamente quase duas décadas, governos como os de Michelle Bachelet (com um projeto “socioliberal”), Nestor Kirchner (um espécie de “new deal keynesiano”), Hugo Chávez (“o socialismo do século XXI), Luiz Inácio Lula da Silva (com o “desenvolvimento com inclusão social”) impuseram uma derrota eleitoral e geopolítica ao time dos neoliberais.

E agora, para onde caminharemos?

Certamente os liberais oscilarão entre o desencanto e a ira e tatearão contra o avanço das novas políticas em implementação ou gestação... certamente não temos uma fórmula pronta para o avanço para as várias esquerdas destes países. Alguns elementos, contudo, já podem ser claramente apontados.

No caso argentino, pós-moratória, Kirchner transformou em prioridade absoluta de seu governo a criação de empregos e recuperação salarial.

Chávez retoma o ideário de Simon Bolívar e ousa propagandear a implantação do socialismo atualizado. Mais prudente seria a caracterização, talvez, de um “capitalismo organizado de Estado”, onde um núcleo produtivo estatal lidera o desenvolvimento mas simultaneamente convivem o capital estatal e privado.

O segundo governo Lula começa positivamente com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O plano causou um impacto político e ideológico muito importante por corresponder a compromissos assumidos durante a campanha eleitoral de 2006: impulsionar o desenvolvimento econômico com distribuição de renda e valorizar adequadamente a intervenção do Estado na economia. Acresça-se – e isto a esquerda brasileira tem feito com insistência – a necessidade imediata e imperiosa de redução da taxa de juros como condição de sucesso para o PAC e para o conjunto da obra política do segundo governo Lula.

O cenário latino-americano é de possibilidades de avanços. Não são garantias. A intervenção dos demais atores (movimentos sociais, movimento sindical, ONGS, intelectualidade) poderá fazer com que os avanços (ainda limitados) possam se expandir proporcionalmente às necessidades políticas. Em resumo: as vitórias eleitorais precisam se consolidar como grandes vitórias políticas na medida em que alterem efetivamente as condições de vida do povo mais sofrido destas sociedades. Em síntese: as lutas sociais devem ser o motor a impulsionar as possibilidades políticas postas. É hora de avançar!
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Edição Nº 967 - 26/fev a 2/mar de 2007

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