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27/03/2007 |
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Edição Nº 971 26 a 30 de março de 2007 |
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Bancários da Caixa cobram pendências em negociação |
A Contraf-CUT e a Caixa Econômica Federal se reuniram dia 21/3, para mais uma rodada de negociações permanentes. Os bancários e o banco debateram vários assuntos de interesse dos empregados, como o GRC (Gestão de Relacionamento com o Cliente), o Saúde Caixa e as aposentadorias. A Caixa apresentou como funcionará o GRC e que tem gerado muita angustia para os empregados que temem haver cortes de função.
O banco negou qualquer tipo de corte e informou que o GRC já resultou na criação de 97 cargos gerenciais e mais de 500 cargos técnicos. A Contraf-CUT reclamou que já houve muito remanejamento de gerentes, mas a Caixa garantiu que as mudanças não foram resultado do GRC. Segundo o banco, este remanejamento foi feito pelas próprias superintendências regionais, sem nenhuma orientação da matriz.
O GRC deverá ser avaliado num prazo de seis meses e só depois haverá remanejamento de cargos, segundo a Caixa. Mas o banco garantiu que isto não vai implicar em perda de cargo dentro de uma mesma superintendência regional.
A Contraf-CUT também reclamou que vários gerentes estão impedindo os clientes do banco social de entrarem nas agências.
Mapeamento – A Contraf-CUT também cobrou participação maior no mapeamento previsto pelo normativo RH 071. A Caixa disse que não tem como mudar o processo, mas sinalizou que aceita discutir os critérios para o próximo mapeamento. Foi reiterada a preocupação com a retomada do processamento de dados do Saúde Caixa, que vai implicar na cobrança das eventuais participações que ficaram interrompidas neste período em que o sistema não funcionou. O processamento será retomado em abril e neste primeiro momento só será feita a cobrança ordinária do mês anterior. As eventuais dívidas passadas só começarão a ser cobradas no final do ano, quando a empresa processar todos os dados atrasados.
Aposentadorias – Diante da definição do STF de que a aposentadoria por tempo de contribuição não implica na rescisão do contrato, a Contraf-CUT questionou como a Caixa pretende viabilizar esta decisão.
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