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  31/07/2007
Edição Nº 989 de 30 de julho a 3 de agosto de 2007
ARTIGO

A quem serve uma idéia requentada?

“De todas as soluções, esta seria a pior”. A frase sobre uma possível fusão entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal não foi dita agora nem por nenhum sindicalista ligado ao PT. Foi em 1999 e seu autor, Emílio Carrazai, era presidente da Caixa Econômica Federal no governo Fernando Henrique Cardoso. Trazer um período de triste memória para os trabalhadores bancários só serve para mostrar que o debate feito pelos jornais nos últimos dias, de possível fusão entre os dois bancos, não é nem mesmo original.

A idéia vendida hoje parte da lógica do mercado, de que a fusão seria necessária para que os bancos públicos mantivessem suas posições no ranking das maiores instituições financeiras do País, principalmente por conta do crescimento de Bradesco e Itaú, que após diversas compras aumentaram seus ativos, deixaram a Caixa Federal para trás e se aproximam “perigosamente” do BB, podendo ultrapassá-lo.

O que se fala muito também é em ganho operacional, aumento de escala... Traduzindo, diminuir o número de empregados por transação, aumentar o lucro, cobrar mais da sociedade brasileira, fazer com que fique mais na fila, terceirizar postos de trabalho e pôr em risco o sigilo bancário dos clientes. Tudo em nome de uma lógica do lucro a qualquer custo que já vem sendo implantada, principalmente no Banco do Brasil.

Esse é o debate essencial. O que quer a sociedade brasileira? Qual o papel dos bancos públicos? Eles devem seguir a lógica dos bancos privados de explorar a sociedade brasileira para aumentar seus ganhos? A resposta, para os bancários, é não. De maneira simplista, os bancos públicos têm duas funções básicas: ajudar a regular o sistema, proporcionando maior concorrência, para melhorar os serviços para a população, cobrar juros menores, tratar de maneira justa seus trabalhadores etc. A outra função é ajudar a financiar o desenvolvimento do País. Justamente porque pertence à sociedade brasileira, sua lógica tem de ser outra. Tem a de servir à maioria da população e ao desenvolvimento, não apenas acumular lucro sobre lucro para enriquecer seus acionistas. Como fazem os bancos privados.

O problema é que os setores que antes defendiam a privatização pura e simples, agora defendem que os bancos públicos tenham a mesma lógica dos bancos privados, o que encontra eco em alguns setores do governo. E aí está a armadilha, se os bancos públicos são iguais aos outros, para que precisamos deles?

É contra essa lógica que toda a sociedade brasileira tem de se voltar. Os bancários, por conhecerem o sistema por dentro, têm muito a contribuir para o debate em defesa de um banco público com verdadeira função social. Se forem valorizados e cumprirem sua função, a maioria da sociedade ganhará.

Por Vagner Freitas – presidente da Contraf-CUT
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