Prejuízos da digitalização
O Estadão divulgou levantamento sobre as demissões no setor financeiro com a digitalização que tem acarretado em redução de postos de trabalho e de pontos fixos de atendimento. Dados da Febraban mostram que em dois anos o setor fechou 1.208 agências, 929 apenas no ano passado. Quanto ao emprego, um levantamento do Caged indica que no ano passado o setor perdeu mais de 20 mil vagas. A representação de bancários não se posiciona contra a inclusão da tecnologia, desde que não tenha o mero objetivo de reduzir custos, mas que ela resulte em redução do valor das taxas para população e melhores condições de trabalho para a categoria.
Cumprimento da lei das filas
O Procon Fortaleza quer que clientes que passarem mais de 15 minutos na fila de banco sejam indenizados. Isso porque uma lei estadual estabelece que esse é o tempo limite para que o consumidor seja atendido em uma agência. Para garantir o cumprimento da lei, o Procon ingressou na Justiça Federal no Ceará, com Ação Civil Pública, pedindo indenização individual no valor de R$ 1 mil para consumidores que esperaram atendimento por mais de 15 minutos. De acordo com o Procon, houve relatos de consumidores que chegaram a esperar cerca de 6h. Pelo menos, cinco bancos foram denunciados pelos clientes e serão inclusos na ação civil pública.
Lei que permite reduzir salários entra em vigor
Segundo a lei, a redução de jornada e salários pode chegar ao máximo de 30%, mas somente se as empresas comprovarem dificuldades financeiras e celebrarem acordo coletivo de trabalho específico para tal. Sancionada por Temer no mês passado, a Lei 13.456/2017, que traz mudanças ao Programa de Proteção ao Emprego entrou em vigor no dia 27/6. Segunda a nova norma, as empresas que aderirem ao programa podem reduzir o salário e a jornada de seus empregados para preservar postos de trabalho. Enquanto vigorar a adesão ao PSE, as empresas também ficam proibidas de dispensarem arbitrariamente ou sem justa causa os empregados com jornada reduzida.
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