Não à venda do patrimônio brasileiro
Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Petrobras, Eletrobras, Correios, Casa da Moeda. O governo Temer investe contra o Brasil e os brasileiros. Seus planos de privatização são mais uma faceta desse modo de gerir em benefício dos mais ricos do país. Querem nos passar a ideia de que as empresas públicas são ineficientes, mas são elas as responsáveis pela riqueza do país. Não vamos aceitar esse desmonte. Para reagir à venda do patrimônio do povo, movimentos sindical e social estão organizando uma série de atividades. O Sindicato está programando uma intensa agenda para o mês de outubro para debater com a categoria e com a sociedade a importância dos bancos públicos, incluindo manifestações, visitas às agências, audiências públicas, entre outros.
Desigualdade no Brasil
O Brasil está na lista dos países mais desiguais do mundo, com mais de 16 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Somente seis brasileiros – Jorge Paulo Lemann (AB Inbev), Joseph Safra (Banco Safra), Marcel Hermmann Telles (AB Inbev), Carlos Alberto Sicupira (AB Inbev), Eduardo Saverin (Facebook) e Antônio Ermírio de Moraes (Grupo Votorantim) – têm a mesma riqueza que a metade mais pobre da população, ou seja, cerca de 100 milhões de brasileiros. Esse e outros dados constrangedores foram divulgados dia 25/9 pela ONG Oxfam Brasil, no relatório A Distância Que Nos Une. Segundo o estudo, quem ganha um salário mínimo por mês levaria quatro anos de trabalho para ganhar o mesmo que o 1% mais rico ganha, em média, em um único mês; e demoraria 19 anos para juntar um mês de renda média do 0,1% mais rico.
|