O 29º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil debateu “Entidades do Funcionalismo” e a importância da defesa do Banco do Brasil e das entidades representativas no fortalecimento do banco foi ressaltada durante todo o encontro, que aconteceu em São Paulo, dias 7 e 8 de junho.
A mesa foi coordenada por Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT, que ressalta que os ataques são grandes e o BB está dentro do contexto que o governo está preparando para a população. “Esse é um momento que não só as entidades sindicais, mas todas as entidades representantes do BB têm de batalhar e se unir para a luta em defesa dos direitos e do banco”, disse.
O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, Wagner Nascimento, disse: “a defesa dessas entidades, criadas pelos funcionários, faz parte das nossas reivindicações. É importante resgatar a participação delas junto ao papel organizativo dos funcionários do Banco do Brasil”. Mesmo com dificuldades e ataques recebidos diretamente do banco, as entidades lutam pela sua valorização, arrecadação de recursos e cumprimento de seu papel social.
MOÇÕES DE REPÚDIO: Repúdio contra as práticas antissindicais do BB e repúdio ao gerente executivo João Gimenez, pelos ataques em sua página do Facebook aos dirigentes eleitos de entidades; e repúdio ao ataque feito ao companheiro Sebastián Romero, que sofre perseguições na Argentina.
“Os bancos públicos, principalmente o BB e a Caixa, estão na mira do governo golpista. Por isso, o momento para pensar nas formas de resistir e lutar. A integração dos funcionários com suas entidades representativas vai permitir que nos defendamos dos ataques aos nossos direitos e da tentativa de desmonte do banco. Agora é todos por tudo. Resistir e vencer”
José Eduardo Marinho, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Ceará
Minuta específica dos funcionários do BB:
• Melhoria das condições de trabalho nas agências com contratação de funcionários;
• Melhoria dos escritórios digitais;
• Defesa da Cassi;
• Rejeição a proposta da consultoria Accenture, contratada pelo banco, que apresenta em seu relatório modelos de governança que incluem no nível diretivo gestores externos ao corpo de associados;
• Rejeição da proposta do banco para a Cassi, que quebra a solidariedade e penaliza os menores salários;
• Ampliar a lutar contra a resolução 23 da CGPAR;
• Fortalecimento do BB como banco público;
• Revisão da tabela PIP no Plano Previ Futuro para melhoria do benefício;
• Incluir os planos de saúde e previdência dos bancos incorporados na mesa de negociação;
• Acordo Coletivo para todos os funcionários sem a discriminação da nova lei trabalhista;
• Manutenção da minuta de reivindicação dos funcionários do BB;
• Resolução política: apoio à posse de Paula Goto eleita na Diretoria de Planejamento da PREVI.
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