Reunidos em assembleia na quarta-feira, dia 8/8, os bancários cearenses deliberaram pela rejeição, por unanimidade, da proposta oferecida pela Fenaban em mesa de negociação realizada dia 7/8. Os bancários aprovaram ainda a participação da categoria no Dia do Basta, promovido pelas centrais sindicais, contra os desmandos do governo golpista de Temer, que aconteceu na sexta, 10 de agosto. A categoria rejeitou ainda as propostas oferecidas pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
A proposta oferecida pela Fenaban cobria apenas a inflação nos salários, PLR, vales e demais verbas econômicas, sem aumento real. Também não garantiu que os bancários não serão substituídos por trabalhadores contratados de forma precarizada, a exemplo da terceirização. A próxima rodada de negociação ficou agendada para o dia 17 de agosto (sexta-feira).
Além de não querer dar aumento real, os bancos já disseram que vão retirar a cláusula da CCT que possibilita o abono ou compensação dos dias parados de greve.
PROPOSTAS REJEITADAS PELOS BANCÁRIOS
FENABAN
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Reposição da inflação, medida pelo INPC (projeção de 3,90% entre 1/9/17 e 31/8/18), para salários, pisos, PLR, VA, VR, auxílio-creche/babá etc.
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Acordo seria de quatro anos, com reposição da inflação a cada data base da categoria (1º de setembro)
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Alteração de cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para, segundo os bancos, garantir segurança jurídica, mas sem apresentar a redação das modificações
BANCO DO BRASIL
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Dois semestres para descomissionamento (ao invés de 3);
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Diminuição do intervalo de almoço e parcelamento de férias;
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Não apresentou proposta de renovação do protocolo de resolução de conflitos.
CAIXA
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ACT com menos da metade dos direitos
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Fim da PLR Social
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Fim do Saúde Caixa
Principais reivindicações:
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Reajuste Salarial – 5% de aumento real, com inflação projetada de 3,87% (até 7/8)
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PLR – três salários mais R$ 8.546,64
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PISO – Salário mínimo do Dieese (R$ 3.747,10)
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Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá – Salário Mínimo Nacional (R$ 954): Inclusive nos períodos de licença-maternidade, paternidade e adoção, férias e nos afastamentos por doença de qualquer natureza ou acidente de trabalho.
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14º salário;
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Fim das metas abusivas e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários;
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Emprego – Fim das demissões; ampliação das contratações; fim das novas formas de contratação, criadas a partir da Reforma Trabalhista (autônomo, terceirizado e intermitente e contrato parcial); fim da precarização das condições de trabalho e homologações feitas no Sindicato
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Melhores condições de trabalho nas agências digitais
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Mais segurança nas agências bancárias
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Auxílio-educação
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