A votação da proposta apresentada pelo BB para a Cassi, inócua em relação ao déficit e que onera associados da ativa e aposentados, prossegue até o dia 5 de outubro. Para tentar assegurar a aprovação , o banco colocou em prática uma pesada campanha, utilizando-se de táticas nada democráticas. A diretoria do BB está determinada em aprovar a sua proposta para a Cassi.
Está utilizando a máquina do banco para intimidar os funcionários, com reuniões de gerentes executivos com a gerência média, orientando suas equipes a votarem sim. A consequência disso é o aumento de sobrecarga com a retirada dos gerentes das suas posições e a dificuldade ainda maior para alcançar as metas, uma vez que o tempo de reunião com os gerentes executivos, transformados em cabos eleitorais da proposta, não será levado em conta para reduzir as metas estipuladas.
Diante da ofensiva do BB para aprovar sua proposta, cadê as prioridades do banco na relação com os funcionários? Na hora de discutir metas abusivas, o banco não coloca seus gerentes executivos para debater com gerências médias. Quando é necessário colocar em pauta condições de trabalho e sobrecarga, também não. A prioridade da direção do banco é aprovar a proposta para Cassi, comprovando assim, que ela foi gestada pelo banco.
Vote não!
O Sindicato, por entender que as mudanças propostas pelo banco são prejudiciais aos associados e à própria Cassi, orienta pela rejeição da proposta votando NÃO.
As mudanças sugeridas pelo BB para o custeio da caixa de assistência oneram todos os associados, transformando a contribuição extraordinária em permanente e estabelecendo cobrança por dependente. Além disso, o banco propõe mudanças na governança da Cassi, acabando com a paridade na gestão, com duas diretorias nas mãos de representantes do mercado e o voto de minerva para o banco.
O interesse do banco com essa proposta é aumentar o controle sobre a Cassi, reduzir contribuições como patrocinador, excluir futuros funcionários e retirar o custeio para futuros aposentados. É preciso derrotar esse absurdo e defender a proposta apresentada pelos trabalhadores para a Cassi, que busca garantir a manutenção de direitos e a cobertura para funcionários da ativa, aposentados e dependentes. Orientamos o voto NÃO.
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