Especialistas defendem política de valorização do salário
Um dos primeiros desafios para o próximo presidente da República, já nos primeiros meses de 2019, será a escolha pela continuidade ou modificação da atual política de valorização do salário mínimo, garantida por lei até o ano que vem. Além de aumentar o poder de compra da população mais pobre, essa política também foi um dos fatores importantes para combater a má distribuição de renda. Especialistas alertam que um governo sem compromisso social poderá corrigir o salário mínimo com base apenas na inflação do período. Pela Lei 13.152/2015, o salário mínimo além de ser reajustado pela inflação do ano anterior, vem acrescido da variação do Produto Interno Bruto (PIB).
Parlamentares que traíram trabalhadores não se reelegeram
Os principais parlamentares dos partidos fiéis ao ilegítimo Temer, que aprovaram medidas que tiraram direitos sociais e trabalhistas, como a reforma Trabalhista, terceirização irrestrita, PEC do congelamento e entrega do Pré-Sal aos estrangeiros, foram rejeitados pelos eleitores nas urnas. Dos 310 deputados traidores dos trabalhadores, denunciados pela campanha da CUT “VotouNãoVolta”, 143 não se reelegeram. Figuras como Eunício Oliveira (MDB), Magno Malta (PR-ES), Romero Jucá (MDB-RO) ficaram de fora do Congresso. No Ceará, os candidatos Adail Carneiro (Podemos); Aníbal Gomes (Democratas); Gorete Pereira (PR); Paulo Henrique Lustosa (PP) e Raimundo Gomes de Matos (PSDB) não se reelegeram e não voltam para a Câmara.
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