Na primeira negociação da mesa permanente após a reunião com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, os representantes dos empregados, através da Contraf-CUT, buscou garantir oficialmente os assuntos abordados com o executivo. Por isso, a contratação de empregados, a retirada da participação da Caixa no Conselho Curador do FGTS e o ataque da direção contra a imagem do banco público dominaram a pauta na sexta-feira (12/4), em Brasília (DF).
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) cobrou que a Caixa cumpra o compromisso, assumido pelo presidente do banco, de fazer novas contratações até atingir o teto estabelecido pelo SEST de 87 mil empregados. A posição dos representantes da Caixa foi de que não há nenhuma posição oficial sobre contratações e que o assunto ainda está em estudo, mas que havendo algo será trazido para ser acordado em mesa.
O presidente do banco assumiu o compromisso em reunião com a entidade representativa dos trabalhadores de fazer novas contratações, mas a informação que foi dada na mesa é de que estão sendo feitos estudos, mas não tem nada de concreto. Enquanto isso, nas unidades, a rotina é de sobrecarga de trabalho.
Os empregados também protestaram contra a redução da participação dos trabalhadores no Conselho Curador do FGTS e a retirada da representação do banco nesta instância. Com uma faixa em defesa do fundo, os representantes dos empregados destacaram a falta de posicionamento da direção da Caixa sobre a medida. A Caixa limitou-se a alegar que cumpriu uma determinação do Ministério da Economia. Na reunião, os representantes dos empregados voltaram a cobrar melhorias nas condições de trabalho dos tesoureiros, respeito à jornada de trabalho nas agências digitais e melhorias no Saúde Caixa.
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