Outros Toques

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Realidade das universidades
Uma pesquisa que está sendo finalizada pela Andifes, a associação que reúne reitores das universidades federais, mostrará que mais da metade dos alunos das instituições são de baixa renda, integrando famílias que ganham por mês menos do que um salário mínimo per capita. O trabalho será apresentado no dia 16/5 —na mesma data, a Andifes tem reunião marcada com o ministro Abraham Weintraub, da Educação, que afirmou semana passada que os cortes de verbas em determinadas universidades ocorriam porque elas promoviam “balbúrdias”. A Andifes tentará reverter os cortes mostrando que eles podem inviabilizar o funcionamento de algumas universidades.

Maio Lilás
O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou neste mês a campanha “Maio Lilás: Conheça quem te representa” com o objetivo de destacar a importância das ações e práticas do movimento sindical que resultam em conquistas de direitos. Desde 2017 o MPT dedica esse mês, inaugurado pelo Dia Internacional do Trabalho, 1º de maio, à conscientização da importância da atuação sindical. Pesquisa do DIEESE destaca que, em 2018, de acordo com o Cadastro Nacional de Entidades Sindicais, havia no Brasil: 11.578 sindicatos, 424 federações e 36 confederações de trabalhadores. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, isso representa, aproximadamente, 46 milhões de trabalhadores.

Cesta básica sobe
Fortaleza é a nona capital do Brasil com a cesta básica mais cara, com valor estimado em R$ 459,20. A primeira é São Paulo (R$ 522,05), seguida por Rio de Janeiro (R$ 515,58) e Porto Alegre (R$ 499,38). A inflação dos produtos da cesta básica registrada em Fortaleza no mês de abril alcançou o índice de 3,16%. Considerando o valor e, tomando como base o salário mínimo de R$ 998,00 (jornada mensal de 220h), o trabalhador fortalezense tem de trabalhar 101h14min para adquirir a cesta básica. Por sua vez, o gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.377,60. As informações são do Dieese.