RSSYoutubeTwitter Facebook
Aumentar tamanho das letras Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Versão para impressão


  23/05/2020
Edição Nº 1619 de 25 a 30 de maio de 2020
NÃO À PRIVATIZAÇÃO

EM DEFESA DO BANCO DO BRASIL PÚBLICO E DA GOVERNANÇA DA PREVI

No meio da maior crise sanitária mundial, com consequências devastadoras para a economia em todo o mundo, semana passada, outra ameaça voltou a pairar sobre as cabeças dos funcionários do Banco do Brasil: a privatização. Foi o que mais uma vez defendeu o ministro da Economia Paulo Guedes, em reunião ministerial entregue ao STF em processo de investiga denúncias de interferência na Polícia Federal pelo presidente Jair Bolsonaro. É um grande sonho dos ultraliberais entregar o Banco do Brasil ao mercado. E junto, a Previ.

O deputado federal Christino Aureo (PP-RJ) criticou a declaração de Paulo Guedes. Funcionário aposentado do banco, o deputado disse que “foi com um misto de incredulidade e surpresa” que viu as palavras “de baixo nível” de Guedes. “Ofendendo, obviamente, não somente aos servidores, aos funcionários, mas todos aqueles que respeitam o Banco do Brasil”.

A declaração de Guedes também gerou críticas do ex-ministro Ricardo Berzoini, que disse que “quem conhece Paulo Guedes sabe de suas limitações e da incapacidade de pensar qualquer estratégia para enfrentar o porte da crise que vivemos”.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, também falou sobre o assunto. “Não é a primeira vez que o Guedes deixa claro sua intenção de privatizar o Banco do Brasil. O banco já tinha sido incluído na lista de empresas a serem privatizadas e depois houve o recuo por causa da repercussão que a declaração teve. Mas, sem falar em privatização, o banco vem sendo vendido aos poucos. Suas partes mais rentáveis já foram vendidas e vai chegar uma hora que vai ficar só o ‘esqueleto’”, disse. “Esta é a hora de a gente usar todas as formas possíveis para denunciar esta manobra e mostrar para a sociedade o que ela pode perder com a venda do banco”, completou.

Essa ideia do Estado mínimo não está apenas defasada. Já vinha sendo questionada pelo próprio FMI e economistas liberais, mesmo antes da decisiva intervenção dos governos para combater a pandemia do Covid-19 e seus impactos econômicos e sociais.

PREVI – A Previ é outro exemplo, por qualquer critério que se adote. Seja pelo tamanho e pela solidez. Pela importância na economia. Pela governança. Seja pela eficiência. A taxa de administração, por exemplo, é o indicador que mostra a razão entre as despesas administrativas e os ativos totais de um fundo de pensão. Em um plano BD como o Plano 1, as despesas administrativas não interferem no valor dos benefícios, calculados pela média dos últimos salários. Nos planos CD e CV, como o Previ Futuro, os benefícios são calculados pelo saldo de conta individual de cada um. E aí, quanto menores as despesas administrativas, maior será o saldo de conta acumulado e o valor do benefício.

Graças às políticas de controle das despesas administrativas e do crescimento dos ativos, a Previ vem reduzindo a taxa nos últimos anos. Segundo estudo da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), a média da taxa de administração das dez entidades fechadas com patrimônio superior a R$ 15 bilhões era de 0,30% em 2018. A da Previ era a segunda mais baixa, com 0,16%. E no ano passado caiu para 0,14%. É de longe a menor se comparada com os fundos de mercado, como a Brasilprev.

É, portanto, uma grande mentira a tese de Guedes e do mercado – defendida por alguns até dentro do Banco do Brasil – da ineficiência das empresas públicas e das entidades construídas e geridas pelos trabalhadores, como a Previ. É imprescindível para o desenvolvimento do Brasil o BB continuar público. E necessário assegurar a governança da Previ, para a solidez da entidade, para a tranquilidade e o futuro dos associados do Plano 1 e do Previ Futuro.

“Repudiamos, imensamente, essa fala do ministro Paulo Guedes. Nós não concordamos com a privatização do Banco do Brasil. O BB é uma empresa bicentenária importantíssima para a economia brasileira. O Banco é uma empresa rentável e que exerce perfeitamente o seu papel social, seu compromisso com a sociedade brasileira, sendo fundamental na agricultura familiar, política de alimentação, entre outras frentes. Privatizar o BB é fazer com que a população, por exemplo, passe a pagar muito mais caro pela comida que vai para a sua mesa. Além disso, empresas públicas fortes como o BB serão muito importantes para a retomada da economia brasileira no período pós-pandemia. Não faz sentido privatizar o BB, pois empresas públicas como o BB e a nossa caixa de previdência devem ser defendidas sempre”
José Eduardo Marinho, diretor do Sindicato e funcionário do BB

 

Última atualização: 23/05/2020 às 13:33:36
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Versão em PDF

Edição Nº 1619 de 25 a 30 de maio de 2020

Edições Anteriores

Clique aqui para visualizar todas as edições do Tribuna Bancária
 
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CEARÁ
  

 

Android cihazlariniz icin hileli apk indir adresi artik aktif bir sekilde hizmet içerir.
seks sohbet yapabileceginiz birbirinden guzel bayanlar telefonun ucunda sizleri yorumu. Üstün hd seks porno videolari itibaren bulunmakta.
Kayitli olmayan kileriler bilinmeyennumara.me isim soy isim sekilde sms ile bilgilendir.
Profesyonel ekip davul zurna istanbul arayan kisilerin kesinlikle kiralama yapabilecegi en guzel sitesi. Programsiz ve basit mp3 müzik programı sizler icin sitemizde bulunmaktadir.

Rua 24 de Maio 1289 - Centro - Fortaleza - Ceará CEP 60020-001 (85) 3252 4266/3226
9194 - bancariosce@bancariosce.org.br

 

porn izle - sohbet telefon - sohbet hatti - porno - porno film
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
  www.igenio.com.br