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Guia Alimentar
Foi divulgada dia 17/9 uma nota técnica do Ministério da Agricultura pedindo a revisão do reconhecido Guia Alimentar para a População Brasileira. De acordo com o ministério, a revisão precisa “ouvir” a indústria de alimentos. A nota também pede o fim da classificação que se refere à redução de alimentos ultraprocessados, descritos no Guia Alimentar. A nota foi enviada ao Ministério da Saúde, responsável pelo projeto. Lançado em 2006, o guia é uma publicação do Ministério da Saúde que traz princípios de uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira. Além disso, serve para nortear políticas públicas intersetoriais de segurança alimentar.

Mil dólares? Cadê?
Em discurso no dia 22/9, na 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro mentiu ao dizer que o governo concedeu auxilio emergencial em parcelas de aproximadamente 1.000 dólares para 65 milhões de pessoas. O auxilio emergencial, na verdade, foi distribuído em 5 parcelas de 600 reais, mais acréscimos de 300 que podem chegar a 4 parcelas. Ele falou, em seu discurso, sobre a gestão ambiental do Brasil. Bolsonaro culpou a imprensa pela “desinformação” sobre as queimadas que têm atingido a Amazônia e o Pantanal. Ele também culpou a imprensa por “espalhar o pânico” durante a pandemia do coronavírus no país, o que, segundo ele, “quase levou o país ao caos”.

Inflação da Covid
O Brasil é um dos países nos quais as mudanças nos hábitos de consumo durante a pandemia do coronavírus mais pressionaram o custo de vida das famílias. É isso o que mostra estudo do economista argentino Alberto Cavallo, professor da escola de negócios da Universidade Harvard. Entre 18 nações emergentes e desenvolvidas analisadas pelo pesquisador, o Brasil registrou a maior disparidade entre o que ele batizou de “inflação da Covid” e o indicador oficial (o IPCA), em maio. No Brasil, ele estimou um aumento no peso de alimentação em casa de 14,8% para 23,9%. Já a fatia representada por transporte caiu de 19,8% para 8,5%.