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19/02/2013 

Do blues ao baião, no Sesc Emiliano Queiroz, Carlinhos Perdigão evidencia a natureza multicultural do blues

O professor e músico cearense Carlinhos Perdigão não esconde a entusiasmo ao falar sobre uma de suas principais paixões: a arte, em especial, a música. E justifica: "ela possibilita a compreensão da realidade". Hoje, às 18 horas, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz, o músico materializa o projeto "Instrumental Blueseiro", que promete proporcionar um passeio pelos clássicos do Blues, gênero que chega aos Estados Unidos pelas mãos dos escravos africanos.

"São diversas as interferências de outros gêneros musicais no blues", explica Perdigão, que consegue encontrar conexão entre o blues e o forró de Luiz Gonzaga, artista que será homenageado durante as apresentações do projeto.

Carlinhos Perdigão ressalta que Luiz Gonzaga não trabalhou com o Blues, mas devido à versatilidade do gênero musical, cuja origem africana remonta aos lamentos dos negros escravizados, leva o músico a fazer uma ligação com o forró, citando "Asa Branca", por exemplo, música que constará no repertório dos shows do projeto. Acompanhado pelos músicos Gerardo Gondim (contrabaixo) e Marcelo Justa (guitarra e violão), Carlinhos Perdigão lança o "Instrumental Blueseiro" construído a partir das músicas: "Hide Away" e "Ain´t no sunshine", de Freddie King; "Last Night", de Little Walter; "Voodoo Child", de Jimi Hendrix; "Goodbye Pork Pie Hat", de Charles Mingus; "Rollin´ and Tumblin", de Muddy Waters e "Aint´ no Sunshine", dentre outros clássicos do blues (e do rock).

O músico avisa que o show será instrumental. "É uma forma de valorizar a linguagem dos instrumentos. Sou baterista e pensei em fazer essa homenagem ao blues, acompanhado apenas da guitarra, do violão e do contrabaixo".

Versátil

O blues de forma musical marcada pela versatilidade, daí ser permitido diversas interferências com outros gêneros. Assim, o "Instrumental Blueseiro" destaca algumas performances, citando o "slow blues", o "blue jazz" até chegar ao "blues rock". Segundo o músico, o projeto é uma forma de "amalgamar diversas interferências que o gênero apresenta, proporcionando várias abordagens desse estilo musical. Dessa maneira, informa que o projeto "centra foco no campo eletricamente instrumental do blues e em diversas vertentes.

Com relação à formação de público em Fortaleza, revela que está numa crescente, além de enxergar uma nova geração de músicos e de apreciadores desse estilo musical. "Podemos perceber uma série de eventos ligados ao blues, de novos artistas". Afirma que o projeto, apresentado ano passado, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) é uma demonstração dessa evolução, assinala. Promete que vai continuar pesquisando sobre o tema, daí não ser único o projeto, explicando que como arte educador já realizou outros.

Formação

Perdigão destaca o importante papel que oficinas, a exemplo das realizadas pelo projeto "Música é para a vida", que integrou a programação do Festival Jazz e Blues, em Guaramiranga. Acredita que contribuem a valorização da arte musical no Estado. "É um novo mercado com possibilidade dessa nova geração pesquisar a linguagem do blues permitindo o aprendizado".

Para Carlinhos Perdigão, "a alma do blues carrega essencialmente a negritude da África", expressa nos trabalhadores escravos que entoavam seus lamentos enquanto trabalhavam. Não tardou para esses lamentos viraram música, especificamente, o blues que, depois, deu origem ao rock e a outros gêneros musicais. Esclarece que foi em torno desse contexto social rural que o "feeling blueseiro" ganha expressão e expande-se. "Com o passar dos anos, o Blues rural foi atraído para a grande cidade, em especial para Chicago, a então nova Meca deste gênero", diz, completando que o estilo musical ganha um novo elemento: a eletricidade. Os violões, as batidas de pés nos assoalhos de madeira passam a ser interpretados com guitarra, baixo elétrico, piano, saxofone e bateria, esclarece o instrumentista.

Mais informações:

"Projeto Instrumental"
Blueseiro", com Carlinhos Perdigão. Às 18 horas, no Teatro do Sesc Emiliano Queiroz (Av. Duque de Caxias, 1701). Grátis.
Contato: (85) 3452.9066

Fonte: Diário do Nordeste
Última atualização: 19/02/2013 às 11:08:58
 
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