Febre no Brasil ao apostar em versões de sucessos do pop e do rock, o Sambô quer também conquistar a galera com o seu trabalho autoral. É o que garante Ricardo Gama, tecladista do grupo
Só foi fazer a sua estreia na terrinha, em abril de 2012, que o Sambô não parou mais de voltar. Só ano passado foram três apresentações, incluindo o réveillon. Agora, o coletivo, que caiu no gosto do cearense ao revisitar standards da música nacional e internacional no ritmo do samba, retorna prometendo novidades.
O tecladista Ricardo Gama conta que esse será um dos primeiros shows do grupo, desde que voltaram das férias. Ou seja, o "restart" de 2013 começa praticamente por aqui de novo. Coincidência?
"Oficialmente, pra gente, o ano está começando mesmo é agora. E é sempre um prazer nos apresentarmos em Fortaleza. A receptividade do público é muito boa. Para nós é um bom indício. Inclusive, ouvi dizer que é possível estarmos de volta no réveillon", ressalta o músico.
Adianta aos fãs que a apresentação será inédita já que o grupo trabalha na divulgação do recém-lançado "Estação Sambô". "O show está com um formato bem legal. Lógico que tem que ter as canções que a galera mais curte e confesso que está cada vez mais difícil fazer a seleção, tendo que excluir algumas para dar vez às novas, mas faremos o máximo para contemplar os sucessos", avisa ele, enumerando "Sunday Bloody Sunday" (do U2) e "This Love" (do Maroon Five) como hits que não podem ficar de fora das apresentações.
Do atual repertório, Ricardo reforça que as canções autorais hoje em dia têm o mesmo peso das releituras. "Sabemos da importância das versões, que nos deram visibilidade. As pessoas passaram a nos conhecer por esses sucessos. Mas, hoje em dia, essas pessoas também cantam as nossas músicas e algumas são até pedidas pelo público como ´Deixa´ e ´Minha vida´. E cada vez mais estaremos apostando nessas faixas próprias", avisa.
Sobre o novo trabalho, destaca as parcerias com o vocalista do NX Zero, Di Ferrero (em "Os Cegos Do Castelo") e dos cantores Péricles (em "Sentimento Que Dói" e "Deixa), Thiaguinho (em "Dívida" ) e Sidney Magal ("Proud Mary"). O tecladista observa ainda que o Sambô segue um roteiro. "Antes, a gente deixava mais aleatório, mas como o set foi crescendo e a própria estrutura do show, com palco e iluminação especiais, temos seguido um roteiro, sem deixar de ser espontâneo", pontua.
E já que o Sambô é tão versátil, será que essa turma já cogitou incluir algum hit mais pesado? "Escutamos de tudo. A gente procura tocar música que tenha a nossa cara. Curtimos o metal, mas não tem muito a ver com o nosso jeito de tocar. E a gente não é do estilo de banda que faz estratégias comerciais", completa.
Mais informações
Coliseu do Samba
Shows de Sambô, The Vibe e Italo & Renno, segunda (dia 18), 21h, no La Maison Coliseu (Av. Eng. Luiz Vieira, 555 - Papicu). Tel.: (85) 3052.9900
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