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Notícias

02/04/2013 

Salão de Abril: Novidades para o principal evento artístico da cidade

Prêmio único de maior valor e mostra paralela são algumas mudanças para a edição deste ano do Salão de Abril

Em sua 64º edição, o Salão de Abril comemora 70 anos desde que aconteceu pela primeira vez. A efeméride levou a Secretaria de Cultura de Fortaleza a implementar algumas mudanças para o evento neste ano, detalhadas ontem durante coletiva de imprensa.

A principal é um prêmio único de R$ 70 mil ao vencedor da mostra competitiva - valor antes pulverizado entre os selecionados. Outra novidade é a exposição paralela "70x7", que irá reunir 70 obras de sete consagrados artistas cearenses (ou que moram no Estado).

A mostra competitiva está prevista para acontecer em agosto e permanecer em cartaz por dois meses. O edital de seleção, novamente de caráter nacional (ou seja, aberto a artistas de todo o País) será lançado em 26 de abril, mesmo dia da abertura da exposição "70x7". Normalmente, há um prazo de 45 dias para as inscrições.

Respaldo

Em 2013, o Salão de Abril terá curadoria de Ricardo Resende, mestre em História da Arte pela Escola de Comunicações e Artes da USP e atual diretor geral do Centro Cultural São Paulo. Segundo ele, a escolha das 30 obras que integrarão a mostra competitiva ficará a cargo de um júri composto por artistas locais e de outros Estados, presidido por ele. A ideia é reunir um "júri forte", com profissionais experientes, de relevância nacional, que confiram respaldo ao salão.

Um dos nomes confirmados para o grupo é Moacir dos Anjos (PE), que foi diretor do MAM de Recife e curador da Bienal de São Paulo de 2010. "Ele tem essa circulação nacional, mas sua formação é fora do eixo Rio-São Paulo, o que é um fator interessante", adianta Resende.

Acervo

A escolha do vencedor do Salão acontecerá ao longo do período da mostra competitiva, após análise das obras pelo mesmo júri. Ainda não há local definido para a exposição, que deve permanecer em cartaz por dois meses. "Estamos aguardando uma resposta do Museu de Arte Contemporânea do Ceará, a ser divulgada até o dia 15 deste mês", adianta a coordenadora de ação cultural da Secultfor, Germana Vitoriano.

Outro objetivo que surge como novidade neste ano é reforçar uma política de formação de acervo municipal, a partir da aquisição de obras selecionadas para o Salão. A ação seria desenvolvida com apoio de instituições e órgãos locais, como museus, secretarias, Universidades, entre outras.

Na verdade, a Prefeitura de Fortaleza já dispõe de um acervo, inclusive catalogado, mas que atualmente se encontra espalhado entre órgãos municipais, a exemplo da sede da Prefeitura e da Secultfor, entre outros. A situação deve permanecer assim até o projeto da Pinacoteca sair do papel.

Paralela

Já a mostra "70x7" acontece no Sobrado Dr. José Lourenço, a partir de uma parceria da Secultfor com o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult). A exposição permanece em cartaz até 31 de julho. Os sete artistas convidados foram Sérvulo Esmeraldo, Hélio Rola, Eduardo Eloy, Jared Domício, Herbert Rolim (único não cearense, mas há muitos anos residente em Fortaleza), Eduardo Frota e Francisco Zanazanan.

Cada um vai contribuir com dez trabalhos, o que totaliza 70 obras. "A ideia foi buscar artistas consagrados no Estado, alguns também reconhecidos nacionalmente. Ao mesmo tempo, busquei nomes que ainda não tivesse sido alvo desse tipo de homenagem", explica Resende.

Segundo o curador, a escolha das obras deu-se a partir de conversas com os artistas. "Demos sugestões e também escutamos o que eles gostariam de expor. No caso do Sérvulo, por exemplo, já fui determinado ao mostrar suas pinturas, que nunca são exploradas, ao contrário de suas esculturas", recorda Resende.

"Já no caso de Hélio Rola, não conhecia sua produção dos anos 1970 e 1980, então incluí algumas. Tanto ele quanto Sérvulo e outros artistas do grupo irão contribuir com obras inéditas. O Herbert Rolim, por exemplo, ficou tão empolgado que, no mesmo dia de nossa visita ao ateliê, começou a trabalhar em uma escultura", comemora o curador.

Por fim, a programação do Salão de Abril 2013 inclui o seminário "Que Salão queremos?", voltado especialmente à reflexão sobre o papel do evento para o contexto da produção e circulação artística no Estado.

O seminário deverá contar com a participação de artistas do Ceará e de outros Estados, além de realizadores de diferentes salões no Brasil.

"Os salões de arte passaram por uma crise nos anos 1990, foram fortemente criticados e questionados. Nesse sentido, a reflexão proposta pelo seminário é bem vinda", avalia Resende. "Entre outros questionamentos, é preciso pensar qual formato de salão se adequa às linguagens híbridas atualmente predominantes na arte contemporânea", ressalta o curador, que menciona ainda questões sobre a produção, circulação e consumo local de arte.

A lista de convidados para o seminário ainda não está fechada. Resende adianta algumas possibilidades, como o diretor do Museu de Arte de Ribeirão Preto, Nilton Campos, que há 15 anos também está à frente do Salão de Arte de Ribeirão Preto, um dos mais respeitados do País. Ou Armando Queiroz, artista e professor da Universidade Federal do Pará.

Lançado em 1943, como iniciativa da Secretaria de Cultura da União Estadual dos Estudantes (UEE), o Salão de Abril foi encampado logo em seguida por artistas que atuavam na cidade nos anos 1940.

Foi assim que, a partir da segunda edição, em 1946, a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu a sua realização, tornando-se a entidade responsável por sua continuidade até 1958. Faziam parte da SCAP artistas como Baratta Ribeiro, Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Barrica, o suíço Jean Pierre Chabloz, Estrigas e sua futura mulher Nice, Sérvulo Esmeraldo e, mais tarde, Dona Heloisa Juaçaba, entre outros.

Inovação

O Salão de Abril nasceu, também, na esteira de uma movimentação artística iniciada com o grupo Padaria Espiritual. Foi a partir das mostras do Salão, por exemplo, que se introduziu a Arte Moderna no Ceará, já vicejante em eventos no Sudeste do País.

As exposições do Salão, contudo, não tiveram constância. Houve um hiato na periodicidade do evento logo depois de suas primeiras edições. Somente em 1964, quando a administração municipal ratificou publicamente sua importância e tomou para si a responsabilidade da realização anual do evento, o mesmo voltou a assumir um papel central na vida cultural da Capital.

Saiba Mais

Artistas convidados para a exposição "70x7"

Sérvulo Esmeraldo
Hélio Rola
Eduardo Eloy
Jared Domício
Herbert Rolim
Eduardo Frota
Francisco Zanazanan

Fonte: Diário do Nordeste
Última atualização: 02/04/2013 às 11:08:32
 
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