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Notícias

08/08/2013 

Arte tridimensional no Espaço Cultural Unifor

Destaque na mostra "Trajetórias", Luiz Hermano construiu uma obra múltipla, de pintura a esculturas

Na exposição "Trajetórias - Arte brasileira na coleção Fundação Edson Queiroz", a produção cearense está bem representada. Entre os nomes que inserem o Estado neste importante panorama da arte nacional do século XX, como Leonilson, Sérvulo Esmeraldo e o fotógrafo Chico Albuquerque, está o do premiado artista plástico Luiz Hermano.

Nascido em Cascavel, no distrito de Preaoca, Luiz Hermano Façanha Farias cedo demonstrou aptidão para o universo da criação e do trabalho manual. Ainda criança, fabricava seus próprios brinquedos com latas e pedaços de madeira; inspirado pelas cores e formas das revistas em quadrinhos, almanaques e selos de sua coleção, redesenhava seus personagens favoritos, além de paisagens e caricaturas de amigos.

Após completar 13 anos, seguiu a família em sucessivas mudanças - primeiro para a sede de Cascavel; depois, Fortaleza, onde estudou edificações na então Escola Técnica Federal do Ceará e Filosofia na Universidade Estadual do Ceará (Uece). Paralelamente a essas atividades, o trabalho artístico sempre foi mantido.

Formação

A formação contou com cursos livres e empenho autodidata em diferentes técnicas. Trabalhou, por exemplo, com gravura em metal e desenho. Para ir além da prática e expandir suas referências, decidiu ultrapassar as fronteiras de sua terra natal.

Iniciou a aventura pelo território nacional. Sozinho, percorreu o Rio São Francisco, chegou a Brasília e de lá tomou um trem para São Paulo.

Passou ainda por outros locais do País antes de desbravar a América Latina - Peru, Bolívia e Argentina passaram pelo roteiro. O contato com outras culturas, artistas, pesquisadores ou simplesmente pessoas comuns foi decisivo para o amadurecimento artístico do cearense.

Em 1979, frequentou aulas de gravura com Carlos Martins, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, transferiu-se para São Paulo, onde terminou por fixar residência. Lá, realizou a mostra "Desenhos", no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp.

Trajetória

Ao longo da década de 1980, dedicou-se, sobretudo, à pintura. Sua carreira foi fortalecida com participações em eventos e prêmios importantes: em 1983, fez-se presente na 5ª Bienal Internacional de Seul; no ano seguinte, recebeu o Prêmio Chandon de Arte e Vinho, com o qual viajou a Paris e fez exposição individual na Galeria Debret; em 1986, participou da 2ª Bienal Pan-Americana de Havana.

Nos anos 1990, passou a desenvolver obras tridimensionais, utilizando materiais diversos como madeira, bambu e arames de cobre, alumínio e ferro. Em 1991, foi destaque na 21ª Bienal de São Paulo, com uma sala especial.

Três anos depois, apresentou a mostra Esculturas para Vestir, no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP. Posteriormente, passou a trabalhar com artigos de consumo de massa, como brinquedos de plástico e utensílios de limpeza, com os quais cria instalações, painéis e objetos.

Homenagens

Em "Trajetórias", estão presentes duas obras de Luiz Hermano pós anos 2000: "Coruna" (2006), escultura em cobre, e "Cubo Movediço" (2011), painel em alumínio e arame.

Pela relevância de sua obra ao longo da carreira, foi um dos homenageados, em 2011, com o Troféu Sereia de Ouro, criado pelo chanceler Edson Queiroz.

Atualmente, seus trabalhos encontram-se em coleções de alguns dos principais museus e espaços de arte no Brasil - a exemplo do MAM do Rio de Janeiro, do Masp, MAM e MAC de São Paulo e da Pinacoteca do Estado de São Paulo. No Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC), no começo de 2013, foi destaque na exposição coletiva "Possíveis Mirantes".

Em 2008, quando realizou a exposição individual "Tempo do Corpo", na Pinacoteca de São Paulo, Luiz Hermano lançou um livro que recorda sua trajetória artística.

Mais informações

"Trajetórias - Arte brasileira na coleção Fundação Edson Queiroz". Até 8/12, no Espaço Cultural Unifor (Av. Washington Soares, 1321, Edson Queiroz). De segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, sábados e domingos, das 10h às 18h. Estacionamento grátis.

Contato: (85) 3477.3319

Fonte: Diário do Nordeste
Última atualização: 08/08/2013 às 08:52:00
 
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