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Notícias

23/08/2013 

Exposição coletiva questiona o valor mínimo por tamanho para obras de arte contemporâneas

Para dar novos ares a uma sala, um decorador pode optar por pintar as paredes com outras cores. Para isso, precisará de latas de tinta, vendidas em litros ou galões. Ou aplicar um papel de parede, comercializado em metros quadrados. Mas e uma peça de arte, quanto custa por tamanho?

Esse é o questionamento feito pelo Coletivo Filé de Peixe dentro da exposição "CM² Arte Contemporânea", em cartaz até 15 de setembro no Espaço Dança no Andar de Cima do Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil (CCBNB). A coleção reúne trabalhos de 1cm² de 76 artistas brasileiros, dos quais 15 são cearenses, como Caio Dias, Diego de Santos, Eduardo Frota, Filipe Acácio, Francisco de Almeida, Francisco Zanazanan, Herbert Rolim, Jared Domício, José Guedes, Marina de Botas, Simone Barreto, Solon Ribeiro, Waléria Américo, Yuri Firmeza e Zé Tarcísio. O coletivo adquiriu cada peça pelo preço do valor médio do cm² das obras do artista, definido a partir de uma fórmula desenvolvida pelo grupo, que relaciona as dimensões dos trabalhos e os preços praticados por cada um no mercado.Para Alex Topini, integrante do Coletivo Filé de Peixe e um dos artistas contemplado pela mostra, o objetivo do projeto é "estabelecer um estudo da economia da arte". De acordo com ele, ao reunir cada peça em caixas de acrílico, onde ficam expostas a obra em miniatura, o nome do realizador, a técnica utilizada e o preço médio encontrado por cm² para todos os trabalhos feitos pelo artista, é possível visualizar melhor o panorama. "A gente quer mostrar um painel dos múltiplos valores atribuídos à produção artística contemporânea", afirma. Conforme Topini, os preços encontrados estabelecem uma "tabela mercadológica" e "promovem reflexão dentro da economia política das artes".

Variações

Para se encontrar o valor em dinheiro por área, foram cruzados três diferentes informações, fornecidas pelos próprios artistas: quanto custa a obra mais cara, a mais barata e qual a média de valores praticada por cada um. Aplicando-se a proporção pelas dimensões de cada peça - que pode ser uma foto, pintura, gravura ou desenho -, chega-se a uma "unidade mínima de valor visual e monetário". Segundo Alex Topini, a média mais barata é de R$ 0,02 por cm², enquanto a mais cara é de R$ 45. Após o cálculo e a venda, o artista assina um contrato de representação comercial e certificados de autenticidade, de acordo com o valor definido.

"Nosso trabalho também tem um caráter de explicitar os valores", defende. Para ele, é necessário dialogar sobre a realidade do mercado, principalmente porque dentro do cenário artístico, os preços cobrados pelas obras ainda são velados e ocultos, até mesmo porque o grupo dos consumidores prefere ser mais reservado. "É tabu falar de valores", acredita o artista.

Pela primeira vez fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, a exposição levanta dados importantes para o entendimento do cenário artístico local. Após 20 dias visitando ateliês e conhecendo artistas, Alex Topini pontua que, ainda que a cidade de Fortaleza não tenha um mercado forte voltado para as artes, a relação valor financeiro por cm² apresentada no Ceará não se difere muito do que é encontrado na região Sudeste.

Até mesmo contrariando o que se pode pensar, a média local é "levemente superior" à praticada em Rio-SP. A justificativa para isso está principalmente no tamanho das obras, que costumam ser menores para poupar gastos e por conta do desestímulo à produção artística. Topini acredita que é pela mesma razão de mercado que a incidência de "caseliês" (ateliês improvisados dentro das casas dos artistas) é mais frequente no Ceará.

Espaço alternativo

A mostra integra a programação do VII Agosto da Arte, promovido anualmente pelo Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB). Este ano, a instituição ficou sem espaço expositivo em Fortaleza, devido à necessidade de uma mudança de endereço. O CCBNB saiu do prédio na Rua Floriano Peixoto, no Centro, e ocupará o antigo Centro de Referência do Professor (da Prefeitura Municipal de Fortaleza). A nova casa ainda espera por reformas para a instalação definitiva do CCBNB.

Enquanto isso, o centro cultural realiza suas ações em espaços públicos e privados. Caso do Dança do Andar de Cima, iniciativa privada que tem se destacado com uma movimentada programação de exposições e eventos.

Mais informações

"CM² Arte Contemporânea - A Coleção em Fortaleza". Até 15 de setembro, de segunda a sexta, das 10h às 19h, no Espaço Cultural Dança no Andar de Cima (Rua Desembargador Leite Albuquerque, 1523-A. Aldeota). Contato: (85) 3032.8081

Fonte: Diário do Nordeste
Última atualização: 23/08/2013 às 08:46:26
 
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