Responsável por algumas das maiores iNvenções da vida moderna, Steve Jobs ganha cinebiografia inédita. "Jobs" é dirigido por Joshua Michael Stern
Sabe aqueles acessórios da era digital, que começam com "i"s e você não pode viver sem? Não imagina (ou não lembra) como era a existência humana sem iPhones, iPads, iPods, tão "iMprescindíveis" nos dias de hoje? Hummm, pois o longa traz à tona os bastidores da parceria de sucesso de dois gênios chamados Steves - o Jobs (interpretado por Ashton Kutcher) e o Wozniak (Josh Gad) -, os iNventores por trás dos iNovadores "gadgets" e fundadores do iMpério Apple.
Verdadeiros marcos da tecnologia e da iNventividade, são deles o primeiro computador pessoal (aquele, que qualquer pessoa tem em casa, foi criado em 1977); o primeiro telefone "inteligente", multifuncional e sensível ao toque (o iPhone, que popularizou os smartphones a partir de 2007), o melhor reprodutor de áudio e vídeo (o iTunes, lançado em 2001 e desenvolvido para reproduzir e organizar música digital, arquivos de vídeo e compra de arquivos de mídia digital) e o aperfeiçoamento do tablet (iPad, dispositivo anunciado em 2010) foram só alguns dos produtos que tornaram a Apple o iMpério que é hoje. Apesar dos dois terem trabalhado juntos por muito tempo, Jobs foi o cara que ganhou maior visibilidade nessa história toda...Se Wozniak era o visionário que operacionalizava as grandes ideias e preferia ficar fora dos holofotes, Jobs era o "gênio" em "fazer dinheiro", do marketing, da persuasão. Sem a parceria, certamente, os dois não teriam chegado tão longe.
Com a morte de Jobs há dois anos, vítima de um câncer, a tecnologia ficou órfã de um "herói"... Não demoraria para Hollywood enxergar que a trajetória de altos e baixos renderia uma boa história para os cinemas. Apesar da mania da indústria de "endeusar" e construir mitos (na vida real, Jobs não era tão "saaanto" e genial assim), é válida a iniciativa de transpor a saga do jovem nerd, de origem humilde, em bilionário do Vale do Silício.
Uma coisa é certa: a capacidade e a coragem de Jobs em se reinventar eram fora de série - sua personalidade camaleônica foi e ainda é modelo de inspiração para muita gente. E, o que o grande público não sabe, é que ele já esteve à beira da falência.
Jobs foi ainda o cofundador e poderoso chefão do estúdio Pixar, gigante da criatividade que ditou novo formato e estilo de fazer animação para a Disney. A empresa mais antiga e tradicional do gênero vinha perdendo no mercado com produções sem novidades e sem graça... Não à toa incorporou a Pixar em seu quadro funcional e promoveu Jobs a um dos diretores. Uma biografia e tanto, hein?
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