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Notícias

20/09/2013 

Mercado Editorial: Sete cearenses são finalistas do 55º Prêmio Jabuti

Livro de reportagens do Diário do Nordeste, "Mãos que fazem história" também está entre os indicados

O livro-reportagem "Mãos que fazem história - A vida e a obra de artesãs cearenses", projeto das jornalistas Cristina Pioner e Germana Cabral, do Diário do Nordeste, é um dos finalistas da 55ª edição do Prêmio Jabuti, um dos mais importantes do cenário literário do Brasil. A obra originou-se da série de reportagens homônima publicada ao longo de 2010 pelo Diário do Nordeste.

O primeiro passo do projeto, no entanto, concretizou-se a partir de uma matéria com as crocheteiras de Jericoacoara, publicada em 2008. O resultado levou a equipe a expandir a proposta e, assim, percorrer cerca de 11 mil quilômetros, visitando 71 cidades cearenses para traçar um perfil de artesãs atuantes em diferentes tipologias - barro, rendas, linhas, fibras, tecidos, miscelânea, indígena e redes. "Acima de tudo, é um reconhecimento ao trabalho de nossas artesãs cearenses, avaliado como tema relevante para um livro de reportagem pelo mais tradicional prêmio da literatura brasileira", afirma Germana Cabral.O resultado do Jabuti foi divulgado na noite da última quarta-feira. A comissão organizadora, reunida um dia antes, definiu a lista dos finalistas de cada uma das 27 categorias. No dia 17 de outubro, serão revelados os vencedores. Os primeiros lugares de cada categoria levam para casa R$ 3,5 mil. Destes, são selecionados ainda o "Livro do Ano" de ficção e de não ficção, anunciados em cerimônia no dia 13 de novembro. Os autores destas obras ganham R$ 35 mil cada.

Cearenses

Além de "Mãos que fazem história", selecionado na 22ª categoria - "Reportagem", outros seis trabalhos de autores cearenses constam entre os finalistas. Socorro Acioli concorre em "Infantil" com o belo "Ela tem olhos de céu", ilustrado por Mateus Rios; Tino Freitas, cearense radicado em Brasília há quase 15 anos, é também finalista nesta categoria, com "Primeira Palavra", da editora Abacatte.

Em poesia, o cearense Samarone Lima, radicado em Pernambuco, é indicado com "A praça azul e Tempo de vidro", dois títulos que saem juntos em uma caixa, publicada pela Editora Paés.

Tércia Montenegro, concorre em "Contos/Crônica" com "O tempo em estado sólido", lançado pela editora Grua. Com ele, a autora também figurou entre os finalistas do prêmio Portugal Telecom de Literatura, um dos principais concursos literários da língua portuguesa. Na mesma categoria, Natércia Pontes está listada com seu "Copacabana Dreams", editado pela Cosac Naif.

Já o veterano Lira Neto volta ao páreo, desta vez com seu "Getúlio: dos anos de formação à conquista do poder, 1882-1930", editado pela Companhia das Letras. Em 2010, Lira levou o segundo lugar da mesma categoria deste ano, "Biografia", com "Padre Cícero: poder, fé e guerra no sertão".

Batalha

"Pra ser honesta, acho que essa quantidade de cearenses em um mesmo Jabuti é uma grata coincidência. Mas é coincidência", dispara Socorro Acioli. O que a escritora quer dizer é que, apesar de ser uma grande conquista, ela não é necessariamente sinônimo de uma cena literária local fortalecida, com incentivo do Estado, e sim um conjunto de lutas individuais em busca de uma profissionalização.

Como exemplo contrário, Socorro cita o Rio Grande do Sul (representado, aliás, nesta edição do prêmio, por nove autores). Segundo a autora, os escritores gaúchos têm à disposição cursos de escrita criativa e recebem do Estado para promover palestras em escolas.

"Dessa lista, eu e Lira vivemos de literatura. Natércia se não vive, está bem perto. Foi para São Paulo, para o Rio. Tércia, Tino também estão todos ralando muito, por si mesmos... Existe nessa indicação uma possibilidade de ilusão, de achar que o Estado do Ceará está investindo em literatura. E não acho que isso seja verdade", reforça.

FIQUE POR DENTRO

Premiando a cadeia criativa há cinco décadas

O Prêmio Jabuti é realizado anualmente pela Câmara Brasileira do Livro. Sua primeira edição ocorre ao fim do ano de 1959, quando foram laureados autores como Jorge Amado, na categoria "Romance", pela obra "Gabriela, cravo e canela". Em 55 anos, o Jabuti passou por transformações. No início, a cerimônia era feita na antiga sede da entidade, na Avenida Ipiranga, depois passou a ser realizada durante as Bienais do Livro. Mas o Jabuti ganhou vida própria, e, em 2004, teve sua primeira grande cerimônia de entrega das estatuetas, realizada no Memorial da América Latina. Atualmente, são contempladas todas as esferas envolvidas na criação e produção de um livro, em um total de 29 categorias. No primeiro regulamento do prêmio constavam apenas sete.

Fonte: Diário do Nordeste
Última atualização: 20/09/2013 às 12:54:17
 
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