Os bancários cearenses seguem firmes na greve e dispostos a resolver a campanha por meio da negociação. No Ceará, 352 das unidades estão paradas, o que corresponde a 66,79% das agências em todo o Estado. O movimento completou nesta sexta-feira, dia 3/10, o quarto dia de greve nacional por tempo indeterminado, que conta com a adesão forte na Capital e no Interior.
Entre as principais reivindicações dos bancários estão o reajuste salarial de 12,5% e a valorização do piso para R$ 2.979,25, valor equivalente ao salário mínimo calculado pelo Dieese. Os bancários também têm reivindicações que visam proteger o emprego, acabar com a terceirização e melhorar as condições de trabalho e saúde, como o combate às metas abusivas e ao assédio moral.
Já foram realizadas oito rodadas de negociação e os bancos só ofereceram 7,35% de reajuste (0,94% de aumento real) no salário, na PLR e nos auxílios, além de 8% (1,55% acima de inflação) de aumento no piso. A proposta dos bancos foi rejeitada pela categoria por não atender nenhuma reivindicação sobre emprego, saúde, segurança, condições de trabalho e outras importantes demandas dos bancários.
Hoje, o Comando Nacional dos Bancários se reúne com a Fenaban às 17 horas, em São Paulo. Haverá ainda negociação com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, também na capital paulista, e com o Banco do Nordeste do Brasil às 18 horas, em Recife.
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