Em Dia Nacional de Luta, nesta segunda-feira, dia 10/11, o Sindicato dos Bancários do Ceará e funcionários do Banco do Brasil, paralisaram a Gecex Fortaleza durante duas horas, exigindo a imediata suspensão da reestruturação e da extinção daquela unidade, cuja data para fechamento foi anunciada para dia 12/12. Durante o ato, o presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra enfatizou o prejuízo que essa reestruturação causará à vida dos trabalhadores, bem como ao desenvolvimento do Estado e do Nordeste.
Segundo o dirigente sindical, “seguindo orientação nacional da Contraf-CUT, o ato é para denunciar, protestar e para cobrar a suspensão dessa reestruturação que não serve a nenhuma estratégia do banco, mas aos interesses dos tecnocratas do BB. A postura do Sindicato ao lado dos funcionários tem sido de resistência e a manifestação é uma forma de contestar a arbitrariedade da medida adotada pela direção do Banco do Brasil".
Durante o ato, os dirigentes sindicais reafirmaram que a defesa do fim do processo de reestruturação é em virtude, principalmente, de diversos problemas detectados com enormes prejuízos aos funcionários. Nessa unidade de Fortaleza com extinção já anunciada, constatou-se que haverá perda de cargos e funções, e não há garantias para os funcionários envolvidos.
“Mais uma vez denunciamos um ataque contra o desenvolvimento do Nordeste, onde o Banco do Brasil que deveria gerar políticas sociais e desenvolvimento, realiza uma reestruturação no setor de comercio exterior, com fechamento de setor no Ceará e o descomissionamento de vários funcionários, que temem pela incerteza da realocação”, disse o presidente do Sindicato.
Gestão temerária do BB
“Em todo o País, os funcionários do setor de comércio exterior do BB fizeram paralisações nesta segunda-feira, dia 10/11, para denunciar a gestão temerária do Banco do Brasil, que traz preocupações trabalhistas, sindicais, políticas e econômicas pelos prejuízos que essa reestruturação causará, tirando mais uma vez as estruturas do BB situadas no Nordeste, para privilegiar o Sul e o Sudeste do País”, finalizou o presidente do Sindicato.
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