A Cassi, caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil, fechou o exercício de 2014 com um déficit de 108 milhões, resultado consolidado do Plano de Associados (déficit de 177 milhões) e dos Planos Cassi Família I e II (superávit de 68 milhões). Isso não foge do que acontece com todo o setor de saúde, que movimenta mais de R$ 100 bilhões ao ano e enfrenta grave crise de sustentabilidade.
Para solucionar esse déficit do Plano de Associados, o BB propôs em dezembro que o Corpo Social aumentasse em 50% o valor de suas mensalidades, o que daria uma receita nova anual para a Cassi de cerca de R$ 300 milhões. A proposta dos dirigentes eleitos, ao contrário, é que o BB faça duas contribuições extraordinárias do mesmo valor, de R$ 300 milhões, em 2015 e 2016, para que as iniciativas estratégicas estruturantes sejam implantadas em suas primeiras fases, o que já garantiria uma economia de R$ 165 milhões até 2017.
A proposta dos eleitos da Cassi inclui alternativas para a sustentabilidade da entidade, objetivando o equacionamento do déficit financeiro do Plano de Associados e medidas que vão da gestão à ampliação do Sistema Integrado de Saúde.
Para se alcançar esse objetivo, os dirigentes eleitos defendem a extensão para o conjunto dos associados do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família (ESF). O programa, conhecido como Excelência no Relacionamento, foi entregue ao Banco do Brasil em dezembro passado e é constituído de iniciativas estratégicas com cinco eixos estruturantes: aperfeiçoamento dos mecanismos de regulação; gestão da rede de prestadores; acesso qualificado através do Sistema Integrado de Saúde; gestão integrada de informações de estudos estatísticos e atuariais; aperfeiçoamento dos processos orientados ao Sistema de Saúde Cassi.
Para fazer a contrapartida com a proposta da representação do funcionalismo, o banco criou um site interno dando sua opinião sobre como sanar essa questão da sustentabilidade do plano, ou seja: onerando e jogando a conta para os funcionários pagarem.
“Nossa proposta, por ser extraordinária e não de aporte definitivo, não gera a obrigação alegada pela direção do banco de cumprir a CVM 695 em fazer provisões no balanço do banco por obrigações passivas relativas aos aposentados. Além disso, com o novo modelo, após as fases estruturantes, a Cassi passará a administrar receitas e despesas em novos patamares, favorecendo os dois patrocinadores: o BB e o corpo social”, destaca o diretor do Sindicato e Conselheiro Fiscal da Cassi, Eduardo Marinho.
A Cassi é sua! Faça a sua parte!
A sua atitude também ajuda na sustentabilidade da Cassi. A Cassi é um plano de autogestão, portanto, não tem como objetivo final o lucro, e sim, a gestão da saúde dos funcionários do BB e de seus familiares. Você pode ajudar na sustentabilidade da Cassi e na longevidade do seu plano de saúde adotando algumas atitudes, como por exemplo:
* Não assine guias de consultas e exames em branco;
* Acompanhe os extratos de utilização do Plano e verifique se os débitos estão corretos;
* Comunique a Central CASSI em caso de perda ou roubo do seu cartão do Plano;
* Não falte à consulta ou ao procedimento sem desmarcar com antecedência;
* Mantenha seu cadastro sempre atualizado;
* Consulte primeiro o site quando precisar de algum serviço da Caixa de Assistência;
* Tenha um generalista como médico de confiança e para acompanhamento contínuo.
Em Fortaleza, a Cassi conta com um serviço próprio – a CliniCassi – que oferece atendimentos de perícia, saúde ocupacional, estratégia de saúde da família e pronto atendimento. O horário de funcionamento é das 7h30 às 18h, localizado na Av. Dom Luis, 1233, 2º andar, Ed. Harmony Center, no bairro Meireles.
Qualquer problema ou dúvida entre em contato com a Unidade Ceará (85) 3366-0500 ou pelo e-mail unidade.ce@cassi.com.br.
Para acessar seu extrato, segue o caminho: www.cassi.com.br > Perfil Associados > Extrato de Utilização e Demonstrativo de Lançamento FOPAG.
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