Tratamento igual para as denúncias de assédio moral feitas pelos Sindicatos e para as que forem encaminhadas por bancários. Essa é a reivindicação apresentada pela Contraf-CUT no grupo de trabalho bipartite que avaliou o combate ao assédio moral, em reunião na sede da Fenaban, em São Paulo.
No encontro, a Fenaban apresentou os dados consolidados de 2011 a 2014, quatro anos de vigência do instrumento, previsto na cláusula 56ª da CCT. O que mais chamou atenção é que o número de denúncias feitas pelos bancários diretamente é cinco vezes maior do que as formuladas pelos sindicatos.
Atualmente os bancos respondem em cinco dias algumas denúncias feitas por seus funcionários, enquanto demoram mais de um mês para retornar as dos sindicatos. Se eles conseguem responder em até cinco dias aos funcionários, por que para a entidade demora 45 dias?
A avaliação da Contraf-CUT é que o objetivo deles é esvaziar os canais dos Sindicatos. Exige que o prazo de retorno estabelecido na convenção diminua de 45 para cinco. Se ele é um instrumento de prevenção, é bem razoável diminuir esse prazo. Na apresentação dos números, a Fenaban não esclarece qual tratamento dado a cada um dos dois canais.
O Grupo de Trabalho volta a se reunir em 28 de julho, na sede da Fenaban. Neste encontro, a entidade patronal se comprometeu a repassar os dados consolidados do primeiro semestre de 2015.
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