O primeiro dia de greve da categoria bancária no Ceará começou forte nesta terça-feira, 6/10, tanto nos bancos públicos como nos bancos privados, quando foram paralisadas 172 agências em todo o Estado. A categoria aderiu em massa ao movimento como forma de pressionar banqueiros e governo a apresentar uma proposta decente à categoria. O movimento foi pacífico e espontâneo, mostrando a conscientização e a unidade dos bancários cearenses.
Em todo o Brasil 6.251 agênciasde bancos públicos e privados, além de centros administrativos, paralisaram as atividades.
 O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, esclareceu que a entidade está cumprindo rigorosamente o que prevê a lei 7.783/89 (Lei de Greve), obedecendo aos prazos para deflagração do movimento e mantendo o funcionamento do que a lei prevê como serviço essencial, no caso dos bancos, a compensação bancária. “O número é insignificante, no máximo 30 pessoas, pois, de três anos para cá, esse serviço foi terceirizado ou digitalizado pelos bancos”, observa.
“A adesão foi muito boa neste primeiro dia e esperamos que a mobilização fique ainda mais forte. Quanto maior a adesão, mais rápido nossas reivindicações serão atendidas”, conclui o presidente.
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