A greve dos bancários segue forte em todo o Estado e chega ao nono dia com o registro de 387 agências paradas das 567 existentes no Ceará, o que representa 68,25% de adesão. Esse é o maior número registrado durante esta greve, demonstrando que o movimento segue firme em todo o Ceará.
 Na capital, 172 agências seguem fechadas enquanto no Interior esse número é de 215 agências paralisadas. Os números mostram a crescente adesão dos bancários ao movimento: no primeiro dia de greve, 6/10, 172 agências fecharam; na quarta-feira passada, segundo dia do movimento, pararam 342; no terceiro dia, 356; finalizando a semana com 369 agências fechadas no Estado. Após o feriado de 12 de Outubro, o movimento seguiu forte e fechou o oitavo dia de greve com 372 agências, consolidando a greve nesta quarta, com 387 agências paralisadas.
 “A greve forte é uma resposta à intransigência dos banqueiros que afrontaram os trabalhadores ao oferecer uma proposta rebaixada de apenas 5,5% de reajuste, tentando nos impor perdas salariais em torno de 4%. Os lucros exorbitantes conquistados ano a ano mostram que os banqueiros têm totais condições de atender nossas reivindicações, mas preferiram apostar no confronto e os bancários estão respondendo à altura”, avalia o presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra Marques. O dirigente reforça que o Sindicato vem cumprindo todas as determinações da lei de greve e que os clientes têm total acesso aos caixas eletrônicos.
 Durante toda esta quarta-feira, 14/10, os bancários intensificaram a paralisação no corredor bancário da Aldeota, importante centro financeiro da capital cearense. “É fundamental que nós possamos fortalecer ainda mais a nossa greve para forçar os banqueiros/governo a reabrir o canal de negociação e nos apresentar uma proposta digna”, ressalta o diretor do Sindicato e funcionário do Itaú, Ribamar Pacheco.
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