Após pressão e mobilização dos trabalhadores no Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas, nesta quarta-feira (3), somado às diversas ações realizadas desde o início da semana, resultou em novo adiamento da votação do PLS 555, o Estatuto das Estatais, que coloca em risco as empresas públicas brasileiras. A pressão sobre os parlamentares surtiu efeito, mas a ameaça continua, já que o projeto volta para pauta no próximo dia 15.
Na manhã desta quarta-feira (3) em Fortaleza, petroleiros, bancários, portuários, servidores estaduais, com apoio das centrais CUT e CTB foram às ruas para protestar contra o PLS 555, em defesa das empresas públicas (foto).
Foi mais um "'round" vencido, mas a batalha prossegue. A partir de encontros com os senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) foi possível viabilizar a formação de um grupo técnico que analisará as diversas polêmicas e complexidades que envolvem o PLS 555, construindo um substitutivo. No entanto, o regime de urgência para votação não foi retirado.
Na tarde desta quarta, as entidades que participam da luta contra o PLS 555 vão elaborar os próximos passos do movimento, além de avaliar a mobilização que atinge várias categorias em todo o Brasil. Apesar da conquista de hoje e da participação de várias entidades no dia de luta, a convicção de todos é de que será preciso ampliar e fortalecer nossa pressão para evitar que o projeto seja aprovado nos moldes atuais.
|