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Notícias

26/02/2016 

Negociação sobre saúde foi marcada pela intransigência da Fenaban

Causou espanto aos representantes dos bancários a postura intransigente da Fenaban na mesa de negociação sobre saúde, realizada na quarta-feira (24), em São Paulo. A categoria bancária incorpora o grupo de trabalhadores com maior nível de adoecimento do país. As condições de trabalho, as metas abusivas, as pressões constantes de produtividade e as demissões têm sido, ano após ano, as maiores preocupações da categoria, conforme apontou os resultados das consultas nacionais que antecedem as campanhas salariais.

A Contraf-CUT e os sindicatos têm colocado estas questões no centro da discussão nas mesas de negociação. Nos anos anteriores, houve alguns avanços na reivindicações de saúde. Porém, neste ano, a postura dos bancos tem se pautado pela intransigência no que se refere a debater a pauta proposta em mesa, bem como a admitir qualquer participação dos trabalhadores no que diz respeito ao tema saúde, embora essa garantia já faz parte das leis brasileiras e de tratados internacionais.

“A mesa bipartite de saúde que temos com a Fenaban é uma importante conquista, um patrimônio da categoria bancária que se propõe a buscar soluções negociadas para os problemas. Em todas as negociações com a Fenaban temos levados nossas propostas para o debate na mesa”, diz Walcir Previtale, coordenador da mesa bipartite e Secretário de Saúde da Contra-CUT.

De acordo com Maria Leonor Poço, assessora jurídica da Contraf-CUT, a postura da Fenaban é absolutamente ilegal e caracteriza violação a direitos fundamentais de cidadania. “Temos vasta legislação nacional e internacional que garante aos trabalhadores e seus representantes o direito de informação e participação em matéria de saúde”.

Na reunião de quarta-feira (24), três assuntos estiveram na pauta apresentada à Fenaban: Melhoria da atual cláusula 44ª da CCT que trata do “Programa de Reabilitação Profissional”; Avaliação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, conforme previsto na cláusula 64ª da CCT, e Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT, conforme previsto na cláusula 64ª da CCT.

Cláusula 44ª

Os representantes dos trabalhadores apontaram para mudanças de redação na atual cláusula, como o título, deixando de ser programa de reabilitação para programa de retorno ao trabalho, alteração no parágrafo 3º, que garante a participação dos sindicatos nos referidos programas dos bancos, pois não vem sendo cumprida pelos bancos, alteração referente ao público alvo e a garantia de acesso a informação dos referidos programas.

A Fenaban argumenta que não há espaço para as mudanças propostas e afirmou que os bancos devem garantir o que está disposto no parágrafo 3º que dispõe sobre a participação dos sindicatos na elaboração e aplicação dos programas.

PCMSO

A Contraf-CUT cobrou dos bancos que apresente a íntegra dos seus Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional para que possam ser avaliados, conforme determina a cláusula 64ª da CCT. Para iniciarmos qualquer avaliação desses programas é necessário que a representação dos trabalhadores tenha o devido conhecimento e acesso aos programas. A Convenção 161 da OIT, as Normas Regulamentadoras números 5,7 e 9 fizeram parte do processo negocial sobre o PCMSO.

Os banqueiros disseram que os bancos concordam em continuar a discussão a partir da elaboração de um questionário conjunto para avaliação dos exames previstos no programa e não uma avaliação mais ampla como havia reivindicado a Contraf-CUT.

SIPAT

Sobre a Semana Interna de Prevenção de Acidentes, a representação dos trabalhadores cobrou que cada banco a promova em formato presencial e não eletrônico como alguns bancos vem fazendo. Também foi ressaltada o direito de participação dos sindicatos, em conjunto com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), na organização da SIPAT. O tema será retomado na próxima reunião.

Sobre a participação dos trabalhadores nas políticas de saúde do trabalhador, a FENABAN e todos os bancos presentes na mesa de negociação mantiveram o habitual silêncio tumular.

A próxima reunião da mesa bipartite de saúde do trabalhador está agendada para 11 de maio.

Fonte: Contraf-CUT
Última atualização: 26/02/2016 às 08:00:08
 
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